A campanha do Cruzeiro na Copa Libertadores é invejável: ao vencer o Deportivo Lara, na tarde desta terça-feira, na Venezuela, por 2 a 0, o time celeste segue com seus 100% na competição, líder isolado com 15 pontos do Grupo B e, de quebra, sua defesa não foi batida após o quinto jogo da primeira fase.

O grupo B tem uma disparidade enorme. Enquanto o Cruzeiro tem 15 pontos, o Deportivo Lara, atual segundo colocado, tem cinco. O Emelec é o terceiro, com três tentos, e o Huracán, tem um.

O Cruzeiro não teve qualquer dificuldade para vencer o Deportivo Lara na tarde desta terça-feira. A equipe fez um gol com Fred, no primeiro tempo, e um com Sassá, de pênalti, na etapa complementar, sem sofrimentos e o goleiro Fábio ficou apenas vendo o jogo em sua meta.

Com 100% na Libertadores, o Cruzeiro se prepara para mais uma estreia de Campeonato Brasileiro. Neste fim de semana, a equipe enfrenta o Flamengo, no reencontro da Raposa com seu ex-jogador Arrascaeta.

Primeiro tempo

O Cruzeiro entrou em campo com completa tranquilidade de já estar classificado e ter o foco em seguir com a campanha 100% e ser primeiro colocado geral para ter as vantagens na próxima fase. Diante disso, o técnico Mano Menezes colocou em campo um elenco variado. Em relação ao clássico contra o Atlético, no fim de semana, a Raposa teve cinco mudanças. O principal destaque foi retorno de Thiago Neves ao time titular, após longo período de contusão. Todavia, a equipe não tinha Rodriguinho, e não foi nesta terça-feira que foi possível ver a formação com a dupla no meio campo celeste.

O adversário celeste precisava vencer para ficar mais próximo da fase seguinte. Apesar de ser o atual segundo colocado do grupo, o Deportivo Lara pode ser alcançado e, assim, queria o triunfo para ficar tranquilo.

Os primeiros minutos do confronto mostraram que o Cruzeiro não teria vida fácil. Não pela qualidade técnica do adversário, mas sim pela forte defesa armada. O Lara não saía para o jogo, esperava o time mineiro em seu campo defensivo e se preocupou muito mais em se defender do que se arriscar.

No primeiro tempo inteiro, o Deportivo Lara chegou duas vezes, em dois chutes de longa distância, ambos fora do gol.

O Cruzeiro, porém, dominou mais a partida e criava mais chances em campo. Com Thiago Neves no meio campo, o time celeste tinha uma dinâmica diferente à apresentada com Rodriguinho.

O gol azul demorou a sair. Em uma ótima jogada de Fred, aos 30 minutos, o atacante recebeu a bola e aproveitou a moleza do zagueiro para chutar e colocar a bola no ângulo e marcar um belo tento.

Após o tento, o Cruzeiro relaxou na partida, tirou o pé e passou a esperar o Deportivo Lara. A equipe venezuelana, entretanto, não tinha forças para atacar e a Raposa não sofria.

Segundo tempo

O jogo voltou para a etapa complementar da mesma maneira: o Lara sem forças para atacar e o Cruzeiro displicente. Se caprichasse, nos primeiros minutos a Raposa poderia ter ampliado a contagem, no entanto, jogava de uma maneira sonolenta.

O time celeste demorou 20 minutos para conseguir criar uma boa chance de gol. Com boa troca de passes entre Fred e Marquinhos Gabriel, o canhoto pegou a bola e soltou o pé para a defesa do goleiro Salazar.

O Cruzeiro, porém, tinha dificuldades na transição defesa e ataque. A Raposa apresentava uma lentidão, algo que aconteceu provavelmente pelo relaxamento da equipe em campo, já que tinha o resultado nas mãos e não era ameaçada.

Aos 31, em uma rápida descida ao ataque, Marquinhos Gabriel deixou a bola para Jadson dentro da área e foi parado com pênalti. Na cobrança, Sassá, aos 33, colocou para o fundo das redes.

FICHA TÉCNICA:
CRUZEIRO 2 x 0 DEPORTIVO LARA

Local: Estádio Metropolitano de Lara, Venezuela
Data: 23 de abril de 2019 (terça-feira)
Horário: 17h (horário de Brasília)
Árbitro: Gery Vargas (BOL)
Assistentes: Não divulgados
Gol: Fred, aos 30 minutos do primeiro tempo, Sassá, aos 33 do segundo tempo (Cruzeiro)

 

CRUZEIRO – Fábio; Orejuela, Léo, Dedé e Egídio; Henrique, Lucas Silva, Rafinha, Thiago Neves (Jadson), Marquinhos Gabriel; Fred (Sassá).
Técnico: Mano Menezses

DEPORTIVO LARA – Salazar, Jefre Vargas, Di Giorgi, Miers, Aponte, Manzano, Yriarte (Otero), Centeno, Di Renzo, Frutos (Freddy Vargas), Moreno
Técnico: Leonardo Gonzalez.

Gazeta Esportiva

Embalado pela conquista do bicampeonato gaúcho, o Grêmio enfrenta, nesta terça-feira, o Libertad, às 19h15 (de Brasília), no Estádio Defensores Del Chaco, pela quinta rodada do Grupo H da Libertadores. O Tricolor Gaúcho ocupa o terceiro lugar da chave, com quatro pontos, e precisa vencer para não depender de resultados paralelos.

O técnico Renato Gaúcho não deve alterar o time para o duelo no meio da semana. No meio-campo devem seguir Maicon, Matheus Henrique, Alisson e Jean Pyerre. Everton e André permanecem no setor ofensivo.

Fora de campo, existe a estimativa da presença de 1.500 torcedores gremistas amanhã. No primeiro turno, quando as duas equipes se confrontaram na Arena, os paraguaios venceram por 1 a 0.

Classificado para a próxima fase da competição, o Libertad lidera o grupo com 12 pontos. A meta dos paraguaios é terminar com uma das melhores campanhas da fase inicial.

Pelo campeonato nacional, o Libertad ocupa o terceiro lugar, com 31 pontos, nove a menos que o líder Olímpia. Já em relação ao time titular, o técnico José Antônio Chamot irá manter a base da equipe que vem atuando nas últimas partidas.

Ficha Técnica

Local: Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção-PAR

Data: 23 de abril (terça-feira)

Horário: 19h15 (de Brasília)

Árbitro: Alexis Herrera (VEN)

Assistentes: Jorge Urrego (VEN) e Tulio Moreno (VEN)

 

Libertad: Martin Silva; Alan Benítez, Luis Cardozo, Paulo da Silva (Canele) e Cougo; Mejía, Lucena, Bareiro e Franco (Recalde); Edgar Benítez (Cáceres) e Adrián Martinez. 

Técnico: José Antônio Chamot

Grêmio: Paulo Victor; Léo Gomes, Geromel, Kannemann e Cortez; Maicon, Matheus Henrique, Alisson e Jean Pyerre; Everton e André. 

Técnico: Renato Gaúcho

Gazeta Esportiva

Com domínio de Santos e do campeão Corinthians, a seleção do Campeonato Paulista foi revelada pela Federação Paulista de Futebol na noite de segunda (22), em evento no Credicard Hall, em São Paulo. O meia Jean Mota, com sete gols, foi eleito do craque do torneio estadual. A votação foi feita pelos capitães e técnicos.

 

O goleiro Cássio, do Corinthians, ficou com o troféu de craque da galera, em eleição popular. Jean ainda ficou com o troféu de artilheiro e foi o grande destaque da noite.

Cássio, Danilo Avelar, Júnior Urso e Gustagol foram os eleitos pelo Corinthians. Já Victor Ferraz, Gustavo Henrique, Diego Pituca e Jean representaram o Santos na seleção. Dudu, atacante do Palmeiras, e Bruno Alves, zagueiro do São Paulo, completam a listagem de jogadores dos quatro grandes clubes de São Paulo.

Para finalizar, o atacante Martinelli, do Ituano, entrou no trio de ataque da seleção do Paulistão e também foi eleito a revelação do torneio. Aos 17 anos, foi eleito o craque do interior. O garoto não esteve na premiação, mas enviou um vídeo de agradecimento. Antônio Carlos Zago, então treinador do Red Bull Brasil, ficou com o troféu de melhor técnico.

Rompido com a FPF desde a final do ano passado, o Palmeiras, como de praxe, não enviou representantes. Portanto, Dudu não recebeu o prêmio in loco. O atacante está com o Verdão no Peru para a disputa de jogo da Libertadores.

O trio de arbitragem eleito o melhor teve Raphael Claus como destaque. Marcelo Carvalho Van Gasse e Danilo Ricardo Simon Manis completaram a lista. 

Confira a seleção completa do Paulistão:

Goleiro: Cássio (Corinthians)

Zagueiros: Bruno Alves (São Paulo) e Gustavo Henrique (Santos)

Laterais: Victor Ferraz (direito) (Santos) e Danilo Avelar (esquerdo) (Corinthians)

Meias: Diego Pituca (Santos), Jean Mota (Santos) e Júnior Urso (Corinthians)

Atacantes: Dudu (Palmeiras), Gustagol (Corinthians) e Martinelli (Ituano)

Técnico: Antônio Carlos Zago (Red Bull Brasil)

Revelação: Martinelli (Ituano)

Craque: Jean Mota (Santos)

Craque da galera: Cássio (Corinthians)

Artilheiro: Jean Mota (Santos) (sete gols) 

Lance!

Após 80 anos, o Corinthians alcançou o Tri do Campeonato Paulista em noite de quebra de recorde de público da Arena de Itaquera (46.481 pagantes / 46.903 total). Com uma vitória conquistada graças a gol de Vagner Love aos 44 minutos do segundo tempo, o Timão fez 2 a 1 no São Paulo e repetiu as trincas 22/23/24, 28/29/30 e 37/38/39. Agora, só o clube do Parque São Jorge é Tri no Estado por quatro vezes.

Por outro lado, o São Paulo segue seu martírio. São seis anos sem um título e 14 temporadas sem levantar a taça do Paulistão. A equipe até foi valente, chegou a arrancar um empate com Antony nos acréscimos do primeiro tempo depois de Danilo Avelar abrir o placar, mas acabou castigada por um cochilo na marcação nos minutos finais.

A decisão desse domingo de Páscoa também marcou o 11º Majestoso do estádio corintiano, que segue invicto, com oito vitórias dos mandantes, além de três empates.

Como já era de se imaginar, Corinthians e São Paulo evitaram o famoso ‘abafa’ nos minutos iniciais e desde o primeiro apito preferiram um jogo estudado. Claramente, o receio de um erro fatal era mais latente que o ímpeto de balançar logo as redes.

Empurrado por sua torcida, que durante a entrada dos times em campo mandou o recado por meio de um mosaico, o Timão foi para cima ao perceber a postura cautelosa dos visitantes.

Os contra-ataques eram oferecidos e, em um deles, Everton teve boa chance de finalizar de dentro da área, mas mandou direto pela linha de fundo, sem maiores problemas a Cássio.

Os comandados de Carille abusavam das bolas no pivô. Gustavo era bastante acionado. Só faltou corresponder. Assim, na base da imposição, mesmo que ausente de um futebol mais vistoso, o Corinthians foi chegando e incomodando, principalmente na bola parada.

Aos 31 minutos, então, os tais treinos fechados deram resultado. A jogada foi ensaiada. Sornoza levantou para Ralf na segunda trave em cobrança de escanteio. O volante devolveu para o primeiro pau e Danilo Avelar marcou, de cabeça também, seu quinto gol no ano com a camisa alvinegra.

O cenário se inverteu imediatamente, e os donos da casa falharam no momento de abrir vantagem e, quem sabe, definir a final. Pedrinho foi o primeiro a desperdiçar superioridade numérica. Depois, Clayson e Gustagol bateram cabeça na tentativa de um corta-luz.

O castigo veio no lance derradeiro da etapa inicial. Antony, até então totalmente sumido do clássico, recebeu da entrada da área, limpou para o pé esquerdo e bateu no canto, rasteiro, sem chance para Cássio.

O gol esfriou o otimismo das arquibancadas no intervalo e colocou o São Paulo de volta no jogo. O Tricolor ainda voltou para o segundo tempo com Hernanes no lugar de Everton Felipe. Na prática, porém, o São Paulo seguiu recuado.

Em ritmo cadenciado, culpa dos inúmeros erros de passes e cruzamentos de ambas as equipes, o Majestoso seguiu imprevisível e com os goleiros sem tanto trabalho a fazer. Foi o momento de Love entrar na vaga de Pedrinho e Léo na de Jucilei.

Nada mudou e de novo os técnicos agiram juntos. Boselli substituiu Gustagol, que alongou seu jejum de gols para seis partidas, e Everton foi trocado por Willian Farias.

Escalações, formações táticas e características individuais alteradas. Carille e Cuca até tentaram, mas os jogadores em campo abusavam dos erros e a partida caminhava para o fim com toda pintada que teríamos pênaltis amis uma vez.

Só impressão. Aos 44 minutos, Sornoza percebeu o espaço que a defesa do São Paulo deu a Vagner Love, lançou perfeitamente e o camisa 9 pegou de primeira para marcar um golaço. O gol do título. O gol do Tri do Corinthians.

Daí para frente foi só festa do lado alvinegro e decepção aos são-paulinos. Só deu tempo para Clayson e Boselli desperdiçarem uma oportunidade inacreditável de marcar o terceiro gol corintiano. Nada que impedisse o título.

Agora, as duas equipes concentram atenções nos campeonatos Brasileiro e Copa do Brasil. O Timão ainda tem a Copa Sul-Americana como objetivo.

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO

Local: Arena Corinthians, em São Paulo (SP)
Data: 21 de abril de 2019, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Raphael Claus
Assistentes: Danilo Ricardo Simon e Marcelo Carvalho Van Gasse
Quarto árbitro: Douglas Marques das Flores
VAR: Thiago Duarte Peixoto
VAR 1: Emerson Augusto de Carvalho
VAR 2: Rodrigo Guarizo Ferreira
Cartões amarelos: Fagner, Ramiro e Clayson (COR); Reinaldo (SPFC)
Público pagante: 46.481 pessoas
Público Total: 46903
Renda: R$ 5.014.884,00

GOLS:
Corinthians: Danilo Avelar, aos 31 minutos do 1T, e Vagner Love, aos 44 minutos do 2T.
São Paulo: Antony, aos 47 minutos do 1T

 

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Manoel, Henrique (Pedro Henrique) e Danilo Avelar; Ralf e Ramiro; Pedrinho (Vagner Love), Sornoza e Clayson; Gustagol (Boselli).
Técnico: Fábio Carille

SÃO PAULO: Tiago Volpi; Hudson, Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo; Luan, Jucilei (Léo) e Igor Gomes; Antony, Everton Felipe (Hernanes) e Everton (Willian Farias).
Técnico: Cuca

Gazeta Esportiva

O Flamengo conquistou o título carioca de 2019 com mais uma vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, na segunda partida da final do Estadual. O confronto, disputado na tarde deste domingo no Maracanã coroou a melhor campanha na competição. O Vasco chegou à final por ter vencido a Taça Rio, primeiro turno do Carioca. O Flamengo venceu o segundo turno e foi a equipe com mais pontos em toda a fase de classificação. William Arão abriu o placar no primeiro tempo, e Vitinho fez o segundo gol na etapa final.

Passado o Estadual, Flamengo e Vasco têm compromissos importantes nesta próxima semana. O Rubro-Negro visita a LDU em Quito, em busca da classificação à próxima fase da Libertadores. Um empate garante a classificação com uma rodada de antecedência.

Já o Gigante da Colina recebe o Santos na quarta-feira, em São Januário, no jogo de volta da quarta fase da Copa do Brasil. No jogo de ida, a equipe foi derrotada por 2 a 0 na Vila Belmiro. 

O Jogo – O primeiro tempo no Maracanã começou quente. O Vasco, precisando reverter a vantagem de 2 gols do Flamengo, iniciou a partida com uma postura agressiva, marcando em cima e tentando não deixar o Flamengo jogar. O Rubro-Negro, por sua vez, manteve a calma e chamava o Vasco para seu campo enquanto buscava impor velocidade em suas subidas ao ataque.

E a chegada do jogo foi do Flamengo. Com um minuto, Gabriel avançou pela direita e cruzou pelo alto. Arrascaeta recebeu e arrsicou o chute, mas a bola desviou em Danielo Barcelos e o goleiro Fernando Miguel defendeu.

O Vasco respondeu na cobrança de um escanteio no minuto seguinte. Bola levantada na área e Werley acertou cabeçada para fora.

A equipe de Alberto Valentim mostrava muita disposição, mas o Flamengo construia as melhores oportunidades. Aos 12, Arrascaeta cobra falta da intermediária, a zaga rebate e Renê solta a bomba. A bola passa rente ao poste esquerdo de Fernando Miguel.

Três minutos depois, o Flamengo usou uma de suas maiores armas, a bola aérea, para abrir o placar no Maracanã. Falta pela direita do ataque, Pará rolou para Arrascaeta, que levantou na medida para William Arão cabecear para o fundo da rede.

Mesmo em vantagem, Flamengo seguiu mais perigoso, e teve dois contra-ataques muito perigosos aos 27 e 28 minutos. No primeiro, Diego lançou Gabigol na ponta esquerda. Ele penetrou na área e, quase sem ângulo, tentou um chute cruzado, mas Fernado Miguel cortou.

No segundo lance, Arrascaeta lançou Gabigol novamente do lado esquerdo. Desta vez, ele entrou na área, chamou a marcação e tocou por baixo das pernas do zagueiro vascaíno. Na pequena área, Diego tocou para o gol mas mandou em cima do goleiro vascaíno. Aos 30, Arrascaeta cobrou escanteio e Renê chutou na rede pelo lado de fora.

Nos minutos finais da primeira etapa, o Vasco subiu de produção e conseguiu chegar com perigo em busca do empate. Na melhor oportunidade, aos 33, a bola é levantada na área e Diego Alves corta de soco. No rebote, Yago Pikachu chutou de primeira no canto, mas Renê cortou quase na linha e salvou o empate.

O Vasco ainda chegou com perigo por duas vezes antes do apito final do primeiro tempo, aos 39 e aos 44. Lucas Santos recebeu cruzamento da direita de Marrony e acertou o chute. A bola desviou em Pará e saiu pela linha de fundo, próximo à trave.

No último lance de perigo, Raul Cáceres cruzou da direita e, após disputa pelo alto, Danilo Barcelos chutou fraco e Diego Alves defendeu.

 O Vasco voltou para o segundo tempo com Maxi López no lugar de Lucas Santos, e partiu para cima do Flamengo em busca do empate. Pressionando desde que a bola rolou, o Cruz-Maltino esteve perto do empate.

Com um minuto, Marrony arriscou de fora da área e mandou pela linha de fundo. Dois minutos depois, jogada pela direita do ataque, Cáceres tocou para Pikachu, que chegou batendo. Maxi tentou desviar de letra mas mandou nas mãos de Diego Alves.

O Vasco levou um susto aos 14. Em contra-ataque rápido, Arrascaeta tocou em profundidade para Gabigol, que entrou na área, driblou o goleiro e mandou para a rede. O VAR chamou o árbitro e apontou impedimento no lance e o gol foi anulado.

Aos 20, Diego Alves fez sua maior defesa no jogo. Bruno Cesar cruzou da esquerda e Maxi López tocou de primeira para o gol, mas o goleiro do Fla se esticou e tirou com a ponta dos dedos, em lance de grande reflexo.

Aos 25, o Fla respondeu com Gabigol. Jogada pela esquerda, o atacante entrou na área e acertou a trave de Fernando Miguel.

Aos 33, Abel Braga fez duas alterações no Flamengo. Saíram Gabigol e Arrascaeta, e entraram Ronaldo e Vitinho. E foi do atacante o gol que deu números finais ao confronto decisivo. Aos 37, Diego faz boa jogada, avança pelo campo adversário e toca na medida para a escapada de Vitinho, que acerta belo chute cruzado e mata Fernando Miguel: Fla 2 a 0.

O Vasco ainda teve uma oportunidade aos 40, quando Danilo Barcelos cobrou falta próximo a àrea e acertou o travessão. Aos 42, Werley recebeu o segundo amarelo e foi expulso de campo..

FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 2 x 0 VASCO

Local: Etsádio do Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 21 de abril de 2019. domingo
Horário: 16h00 (horário de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Carvalhaes de Miranda
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e Luiz Cláudio Regazone
VAR: Bruno Arleu e Daniel Espírito Santo
Cartões amarelos: Diego, Gabriel, Cuéllar (Flamengo); Leandro Castán, Werley, Danilo Barcelos, Bruno César, Raul, Marrony (Vasco)
Cartão vermelho: Werley (Vasco)
Público: 52.398 (47.995 pagantes)
Renda: R$ 2.152.256,00
Gols:
FLAMENGO: William Arão, aos 15 min do 1º tempo; Vitinho, aos 37min do 2º tempo

FLAMENGO: Diego Alves, Pará, Rodrigo Caio, Léo Duarte e Renê; Cuéllar, Willian Arão e Diego; Arrascaeta (Vitinho), Gabigol (Ronaldo) e Everton Ribeiro (Lincoln)
Técnico: Abel Braga

 

VASCO: Fernando Miguel, Raul Cáceres (Bruno César), Werley, Leandro Castán e Danilo Barcelos; Raul, Lucas Mineiro, Yago Pikachu e Lucas Santos (Maxi López); Marrony e Yan Sasse (Ribamar)
Técnico: Alberto Valentim

Gazeta Esportiva

O Águia Negra foi derrotado por 1 a 0 pelo Aquidauanense neste domingo, no Ninho da Águia, em Rio Brilhante, mas conquistou o título do Campeonato Sul-mato-grossense de futebol. No jogo de ida, o time rubro-negro venceu o Azulão por 2 a 1, o que deu a vantagem do time poder perder por até um gol de diferença e ficar com o título.

Momentos antes do jogo, forte chuva começou a cair sobre o estádio, mas não desanimou os jogadores e a torcida. Cerca de quatro mil ingressos foram vendidos.

O Aquidauanense precisava da vitória por no mínimo dois gols de diferença. O primeiro tempo terminou sem gols. No segundo tempo, Aguinaldo marcou logo no início da etapa para o Aquidauanense, mas a equipe visitante no Ninho da Águia não conseguiu ampliar o placar para garantir a vitória e o título do sul-mato-grossense de futebol.

Mesmo sem a vitória, a vantagem obtida no primeiro jogo ganantiu ao time do técnico Rodrigo Casca a taça. O time  de Rio Brilhante liderou praticamente toda a primeira fase do campeonato.

Com a confirmação do título, o Águia Negra se igualou ao Ubiratan como maior campeão do interior com três conquistas. Já o Aquidauanense tentava sua primeira conquista e entrar para o rol de campeões. Caso o azulão da princesa conquistasse o título quebraria um tabu. Nunca o campeão da série B do ano anterior, foi campeão da elite em seu retorno.

Se o Atlético tinha a vantagem, agora entra em campo, contra o Cruzeiro, neste sábado, às 16h30 (de Brasília), no Independência, com desvantagem no placar da final do Campeonato Mineiro. A situação alvinegra, no entanto, ainda é boa: uma simples vitória dá a taça ao Galo. A Raposa precisa fazer o que tem feito até então: não perder. O time de Mano Menezes ainda não conhece a derrota em 2019.

semana, a Raposa venceu por 2 a 1, mas sobrou reclamação atleticana na arbitragem - mesmo como VAR. O time preto e branco lamenta um pênalti não marcado em Igor Rabello, no fim de primeiro tempo, e, além disso, a postura do juiz Wagner do Nascimento Magalhães que desconsiderou o VAR e mandou os atletas para o intervalo. No segundo tempo, o gol de Léo aconteceu após um escanteio inexistente.

 

Depois do jogo, a diretoria atleticana foi a público lamentar os erros da arbitragem e a utilização do VAR. Dias depois, o Cruzeiro também foi e, entre outras coisas, sugeriu que o VAR fosse colocado fora do Independência para evitar o clima de pressão.

Para dentro das quatro linhas, o Atlético se prepara para uma grande final. O técnico Rodrigo Santana, ainda na condição de interino, fechou os últimos treinos do Galo e levou a equipe para fazer reconhecimento de gramado no Independência. O motivo é que a equipe joga há vários jogos no Mineirão e precisa retornar ao Gigante do Horto para "sentir a grama novamente". Nada pôde ser visto nem no trabalho no estádio, nem nas atividades na Cidade do Galo.

O treinador Rodrigo Santana tem uma grande dúvida para o jogo. O meia Cazares é ausência quase que garantida para a partida. Ele será reavaliado, mas sua presença é pouco provável. Diante disso, o treinador pode mudar o esquema de jogo colocando Luan como armador, Geuvânio e Chará pelos lados e Ricardo Oliveira na frente. Outra opção é fazer o simples: Vinícius na vaga. Na defesa, Rever deve retornar a zaga formando dupla com Igor Rabello. Entre os volantes, José Welison entra no lugar de Adilson que foi suspenso.

Pelo lado do Cruzeiro, o técnico Mano Menezes terá força total em campo. O treinador conta ainda com o retorno de Thiago Neves, mas o camisa 10 deve ficar no banco de reservas como opção. O único problema é a ausência de Raniel, mas o avante não é titular.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-MG X CRUZEIRO

Local: Estádio Independência, Belo Horizonte (MG)

Data: 20 de abril de 2019 (Sábado)

Horário: 16h30 (horário de Brasília)

Árbitro: Leandro Bizzio Marinho

Assistentes: Rafael da Silva Alves e Elio Nepomuceno de Andrade Júnior

VAR: Leandro Pedro Vuaden

ATLÉTICO: Victor; Guga, Igor Rabello, Réver e Fábio Santos; José Welison, Elias, Vinícius, Luan e Chará; Ricardo Oliveira.

Técnico: Rodrigo Santana.

CRUZEIRO: Fábio; Edilson, Léo, Dedé e Egídio; Henrique, Lucas Romero, Rodriguinho, Robinho e Marquinhos Gabriel; Fred.

Técnico: Mano Menezes.

Neste domingo, na Arena Corinthians, o São Paulo vai em busca de retomar o caminho dos títulos podendo erguer a taça do Campeonato Paulista e, ao mesmo tempo, quebrar um tabu de nunca ter vencido o Corinthians na Arena de Itaquera até então. Mas caso o Tricolor termine como campeão nos pênaltis, empatando no tempo normal, pode repetir um feito alcançado há exatamente 30 anos.

Na edição de 1989, o São Paulo conquistou o 16º título Paulista de sua história vencendo o São José na grande decisão. A curiosidade, no entanto, é que o Tricolor ergueu a taça sem vencer um clássico sequer. Ao todo, foram três embates com rivais e o retrospecto foi de duas derrotas, para Santos (1 a 2) e Corinthians (0 a 2), e um empate contra o Palmeiras (1 a 1), em jogos ainda na primeira fase.  

Pelo regulamento, a competição foi disputada em quatro fases. Na primeira, os 22 clubes foram divididos em dois grupos, com os quatro melhores de cada chave se classificando, além dos outro quatro times com mais pontos, sem levar em consideração a divisão. Posteriormente, foram disputadas semifinal e a decisão. Os clássicos, porém, aconteceram apenas nas duas fases iniciais.

Depois de avançar como um dos quatro melhores colocados sem levar em consideração os primeiros de cada grupo, o São Paulo foi líder de sua chave na segunda fase. Na semifinal, o Tricolor passou pelo Bragantino com duas vitórias. Na decisão, os dois jogos foram disputados no Morumbi e, depois de vencer o primeiro por 1 a 0 e empatar o segundo em 0 a 0, o time são-paulino se sagrou campeão.

A conquista, aliás, conta com outras curiosidades. Isso porque dois titulares do São Paulo na decisão do Paulista de 1989 seguem no clube: Raí e Vizolli. Enquanto o ex-meia e um dos grandes ídolos do Tricolor desempenha a função de executivo de futebol, o ex-volante é o atual treinador da equipe sub-23 do clube do Morumbi.

 

Na atual edição, o São Paulo pode repetir o feito conquistado há 30 anos. Até agora, o São Paulo disputou seis clássicos na temporada, todos válidos pelo Paulistão. Na fase de grupos, perdeu todos. E obteve três empates sem gols desde então: dois nas semifinais contra o Palmeiras e na primeira partida da decisão, no último domingo, no Morumbi. (veja os resultados abaixo).

27/01 – Santos 2 x 0 São Paulo (Pacaembu)
17/02 – Corinthians 2 x 1 São Paulo (Arena)
16/03 – São Paulo 0 x 1 Palmeiras (Pacaembu)
30/03 – São Paulo 0 x 0 Palmeiras (Morumbi)
07/04 – Palmeiras 0 (4) x 0 (5) São Paulo (Allianz Parque)
14/04 – São Paulo 0 x 0 Corinthians (Morumbi)

Gazeta Esportiva

fim de semana vai ser de decisão em vários Estaduais pelo Brasil e pode consagrar alguns clubes que até hoje não conquistaram esse título. Pelo menos seis times têm essa chance real e chegaram à final com fama de ‘azarão’. Um deles é o Toledo, que, no Paranaense, tenta a façanha sobre o atual campeão sul-americano, o Atlhetico, no domingo. Na primeira partida, em casa, superou o Furacão por 1 a 0.

Jogadores do Toledo comemoram vitória na primeira partida da final estadual
 
 
Jogadores do Toledo comemoram vitória na primeira partida da final estadual
Foto: Gisele Pimenta/FramePhoto / Gazeta Press

Os demais que podem alcançar o título inédito são o Frei Paulistano, que enfrenta nesse sábado (20) o Itabaiana no Sergipano, e o Aquidauanense, no Sul-Mato-Grossense, cujo adversário no domingo vai ser o Águia Negra. 

O Frei venceu o Itabaiana por 2 a 1 na primeira partida da final, jogando fora de casa. Agora, com o mando de campo, entra como favorito. Já o Aquidauanense perdeu em seu estádio por 2 a 1 no primeiro confronto e precisa reagir no Ninho da Águia para reverter a situação.

Os outros três clubes que já garantiram presença na final e que lutam pela primeira conquista de seus respectivos Estaduais são o Vilhenense (Rondônia), Real Noroeste (Espírito Santo) e Galvez (Acre). Em nenhum deles já houve o primeiro jogo da decisão.

Dos 27 Estaduais, um ainda não começou (Amapá) e dois não chegaram à fase final (Roraima e Tocantins). Três deles já conheceram seus campeões: Grêmio (RS), Imperatriz (MA) e River (PI).

Veja quem pode ser campeão estadual pela primeira vez:

PR – Toledo (venceu o Athetico por 1 a 0, em Toledo, e agora joga pelo empate);

SE – Frei Paulistano (venceu o Itabaiana por 2 a 1, fora de casa, e agora joga pelo empate);

MS – Aquidauanense (perdeu em casa para o Águia Negra por 2 a 1 e tem de reverter a situação);

RO – Vilhenense (fundado em 2017, o clube já pode chegar ao primeiro título; vai enfrentar em duas partidas o Ji-Paraná, detentor de 9 estaduais);

AC – Galvez (vai tentar em dois jogos sua maior conquista e deixar para trás o Atlético, dono de 8 estaduais);

ES – Real Noroeste (quer desbancar em dois jogos o favorito Vitória, que tem 9 títulos estaduais).

O Bahia encaminhou a vaga às oitavas de final da Copa do Brasil na noite desta quinta-feira. Jogando na Fonte Nova pela partida de ida da quarta fase, o time de Roger Machado aproveitou o fator da casa e venceu o Londrina por 4 a 0, com gols de Nino Paraíba, Artur, Fernandão e Arthur Caíke.

Com o resultado obtido dentro de seus domínios, o Bahia vai o Paraná podendo perder até por três gols de diferença para avançar. O embate decisivo está programado para a próxima quinta-feira, às 19h15 (de Brasília), no Estádio do Café. Antes, porém, o Tricolor decide o Campeonato Baiano com o Bahia de Feira após empatar a ida em 1 a 1.

Depois de ações relacionadas ao Novembro Negro e ao Carnaval, o Tricolor de Aço homenageou os povos indígenas. Diante da equipe paranaense, o Bahia grifou nomes do passado e do presente na camisa dos jogadores um dia antes do Dia do Índio, comemorado nesta sexta-feira. Entre os reverenciados, estava a lenda do futebol Mané Garrincha.

O Jogo – Apesar de nenhuma das equipes ter tomado o controle da partida no início, o Bahia se mostrava mais incisivo e, após assustar o Londrina em três oportunidades, abriu o placar aos 24 minutos, quando Artur ganhou de Raí Ramos e deu um belo passe nas costas da zaga para Arthur Caíke, que aproveitou a saída do goleiro para bater forte e balançar as redes.

Aproveitando o bom momento e a disposição física de Nino Paraíba, o Bahia chegou ao segundo gol na sequência. O lateral-direito arrancou do campo de defesa, encontrou Gilberto e apareceu na área, onde recebeu passe do centroavante, dominou e arrematou com categoria para aumentar a vantagem tricolor.

Se a situação do Tricolor de Aço já era confortável ao final da primeira etapa, ficou ainda mais por conta de uma atitude infantil de Paulinho Moccelin. O atacante perdeu a bola para Gilberto, se irritou, acertou o rival com o braço na altura da cabeça e acabou expulso direto pelo árbitro Péricles Bassols, deixando o Londrina com um jogador a menos.

Apesar da superioridade numérica durante todo o segundo tempo, o Bahia teve mais dificuldades do que no período inicial. Ainda assim, chegou ao terceiro em mais uma arrancada de Nino Paraíba, que cruzou para Artur cabecear e fazer o terceiro na reta final. Nos acréscimos, Fernandão marcou em mais uma cabeçada e transformou a vitória em goleada: 4 a 0.

Gazeta Esportiva

 

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