Motivados por bons resultados recentes, Fluminense e Botafogo fazem o clássico carioca que abre neste sábado, às 16h (de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), a quarta rodada do Campeonato Brasileiro. O Tricolor, que soma três pontos, ganhou novo ânimo após a histórica virada de 5 a 4 sobre o Grêmio no fim de semana passado, no Rio Grande do Sul. Já o Glorioso venceu os dois últimos jogos, 3 a 2 sobre Bahia e 1 a 0 sobre Fortaleza, e defende a permanência no G-6, a zona de classificação para a Copa Libertadores, com seis pontos conquistados.

Fernando Diniz, treinador do Fluminense, espera um confronto muito equilibrado. “Trata-se de um clássico, com duas equipes vindo de bons resultados e que querem muito subir mais na tabela de classificação. A expectativa é de um confronto muito equilibrado, onde quem errar menos vai ganhar”, disse Diniz.

O pensamento é o mesmo do treinador do Botafogo, Eduardo Barroca, que conseguiu colocar na cabeça de seus comandados a necessidade de olhar o Fluminense com outros olhos após a virada do Tricolor sobre o Grêmio. “Vai ser um clássico, muito complicado, com as duas equipes precisando do resultado positivo. O Fluminense conta com jogadores inteligentes, qualificados e vem conseguindo crescer na temporada. Temos que estar atentos”, disse o atacante Erik.  

Para não cair nas armadilhas do rival, o Botafogo projeta um jogo de paciência. “Contra o Bahia ficamos atrás no marcador e conseguimos equilíbrio e paciência para virarmos o marcador. Contra o Fortaleza também não ficamos desesperados pelo fato de o gol não sair. Temos que usar isso a nosso favor contra o Fluminense. O time deles deverá buscar o gol pois vem de um bom resultado e por isso mesmo temos que ser inteligentes para acharmos a hora certa de ganhar”, disse o zagueiro argentino Joel Carli.

Para vencer a paciência dos botafoguenses, os tricolores apostam na força de sua torcida. “Vamos jogar no Maracanã depois de um grande resultado e queremos fazer o possível na busca pela vitória. Temos que contar com o apoio dos nossos torcedores. Esperamos que eles possam mais uma vez comparecer em bom número para nos incentivar”, convocou o atacante Yony González

Em termos de escalação o Fluminense entra em campo reforçado de dois nomes de peso. O meia Paulo Henrique Ganso, livre de lesão na coxa esquerda, e o atacante Pedro, que não era titular desde que operou o joelho direito no ano passado, assume a condição de titular. O primeiro entra na vaga do volante Bruno Silva, que sofreu uma lesão no menisco do joelho esquerdo diante do Grêmio e só volta a jogar depois da Copa América. Já Pedro ganha o posto de Guilherme. O volante Aírton, com lesão muscular no adutor da coxa direita, cede o posto para Yuri, que foi contratado junto ao Santos.

Pelo lado do Botafogo, Barroca deverá fazer uma alteração. O volante Alex Santana deve ganhar a vaga de Gustavo Bochecha, que não foi bem diante do Fortaleza. Mesmo recuperado de uma entorse no joelho direito, o lateral-esquerdo Jonathan parece ter perdido mesmo a posição para Gilson. Na direita, Fernando parece ter ganhou mesmo a vaga de Marcinho, muito criticado pelos torcedores.

FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE-RJ X BOTAFOGO-RJ

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 11 de maio de 2019 (Sábado)
Horário: 16h(de Brasília)
Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza (PB)
Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho (SP) e Bruno Salgado Rizo (SP)

FLUMINENSE: Rodolfo, Gilberto, Matheus Ferraz, Nino e Caio Henrique; Yuri, Allan e Paulo Henrique Ganso; Luciano, Pedro e Yony González
Técnico: Fernando Diniz

 

BOTAFOGO: Gatito Fernández, Fernando, Joel Carli, Gabriel e Gilson; Alex Santana, Cícero e João Paulo; Rodrigo Pimpão, Diego Souza e Erik
Técnico: Eduardo Barroca

Rogério Ceni está perto de ganhar o seu terceiro título oficial como técnico. Depois de levar com larga margem a Série B do ano passado e derrotar o Ceará no Estadual desta temporada, o ídolo do São Paulo mostrou toda sua capacidade para derrotar o Santa Cruz por 1 a 0 na noite desta quinta-feira, no Castelão, e se classificou à final da Copa do Nordeste. O gol foi de Romarinho, atleta colocado por ele pouco antes no jogo. 

O vencedor agora encara a equipe do Botafogo-PB, que se classificou horas antes ao derrotar o Náutico por 2 a 1, no estádio Amigão. O primeiro duelo será mais uma vez no Castelão, provavelmente no dia 22 de maio, enquanto a volta ficara para a semana seguinte, no Almeidão, em João Pessoa. A definição oficial será tomada pela Confederação Brasileira de Futebol, nesta sexta. Nem um dos times venceu a competição antes.

O primeiro tempo demorou a engrenar. Com uma postura defensiva, o Santa barrou as ações do Fortaleza e só viu o adversário chegar em chutes de fora da área de Júnior Santos e Wellington Paulista, ambos por cima do gol. A bola chegou a balançar a rede antes do intervalo, mas o juiz já havia marcado falta de Roger Carvalho antes da conclusão do defensor.
 

Na etapa final, o Fortaleza passou a impor mais o seu ritmo e ficou com a bola no ataque. Rogério Ceni mandou a campo os jovens Marcinho e Romarinho para dar mais leveza ao ataque, trocando os experientes Osvaldo e Júnior Santos. E foram os dois que orquestraram boa jogada, já na metade final do segundo tempo, para abrir o placar a favor dos donos da casa.

Marcinho recebeu na entrada da área, rolou para Romarinho e viu o companheiro deixar um zagueiro no chão antes de bater colocado, no canto esquerdo, sem chances de defesa. Festa no Castelão que quase foi silenciada minutos depois pelo próprio Romarinho, mas seu corte em cruzamento da direita bateu na trave de Marcelo Boeck, evitando que o herói marcasse contra.

Quando o duelo parecia que ia esquentar, o Santa viu Charles puxar Romarinho no meio-campo e receber o segundo amarelo, causando sua expulsão. Em superioridade numérica, o Leão quase ampliou com Tinga e Marcinho, mas o placar ficou mesmo no 1 a 0.

Em uma partida de muita luta, campo pesado, expulsão, gol polêmico e virada, o Boca Juniors venceu o Athletico Paranaense por 2 a 1 na Bombonera, em Buenos Aires. Com o resultado, o Rubro-Negro terminou na segunda posição do Grupo G da Libertadores da América, com nove pontos. Os argentinos ficaram na ponta da classificação.

Depois de um primeiro tempo em branco, o Furacão chegou a seu gol, aos 19 minutos, com o artilheiro Marco Rúben, que aproveitou falha do goleiro após cobrança de falta para completar para a rede. López, em posição duvidosa, deixou tudo igual, aos 25 minutos. Tevez, aos 49 mintuos, virou com um chute rasteiro.

Primeiro colocado de seu grupo, o Boca deve esperar como adversários times como Grêmio, River Plate, San Lorenzo, Godoy Cruz, Nacional, Emelec, LDU e o próprio Furacão. Já o Athletico pode ter pela frente outro brasileiro, já que Internacional, Flamengo, Palmeiras e Cruzeiro foram os primeiros de seus respectivos grupos.  

O jogo – Como já era esperado, o time da casa começou a partida procurando impor o ritmo e pressionar. A primeira chegada perigosa, entretanto, aconteceu apenas aos oito minutos, com Zárate recebendo na entrada da área e mandando uma bomba, pela linha de fundo. Aos 10 minutos, Buffarini fez o cruzamento e Benedetto desviou com categoria para boa defesa de Santos.

Benedetto chegou mais uma vez pela lateral e cruzou com perfeição para Lisandro López, que conseguiu mandar por cima da meta athleticana. O gramado pesado pela chuva que atingiu a capital argentina dificultava a troca de passes do time brasileiro, que mesmo assim chegou bem aos 16 minutos, em cabeçada de Rony para fora. O ritmo frenético dos primeiros minutos caiu um pouco na Bombonera.

O Athletico, bem no seu estilo, tentava ficar com a bola nos pés o máximo de tempo possível e equilibrou as ações. Aos 37 minutos, ótimo lançamento para Benedetto, que entrou na área e bateu cruzado, à direita da meta athleticana. Rony partiu para cima da defesa argentina, aos 39 minutos, e deixou com Lucho, que de fora da área mandou por cima da meta. Lesionado, Bendetto deixou o jogo para a entrada de Ábila. Aos 44 minutos, Almendra apareceu na área e subiu para testar e parar nas mãos de Santos.

Para o segundo tempo, as equipes retornaram sem novas alterações. Aos dois minutos, Nikão chutou de longe e Andrada pegou no chão, em dois tempos. O Boca marcava pressão, forçando o erro do Rubro-Negro. Aos oito minutos, Marco Rúben ganhou na raça e deixou com Rony, que invadiu a área e praticamente recuou para o goleiro.

Os argentinos tocavam bola no meio-campo, sem conseguir avançar, irritando o torcedor. Aos 15 minutos, Zárate apareceu por de trás da defesa e bateu forte na rede, mas pelo lado de fora. Quando o jogo parecia sem muita opção para os times, Nikão cobrou falta, aos 19 minutos, Andrada falhou e Marco Rúben, o carrasco do Boca, mostrou oportunismo para dar o peixinho e abrir o placar. O Boca acordou e, aos 25 minutos, Lisandro López aproveitou cruzamento – e posição duvidosa – para desviar para o gol e deixar tudo igual.

Pressão argentina, e aos 28 minutos, Zárate recebeu em velocidade e arrematou para boa defesa de Santos, que cedeu escanteio. Aos 33 minutos, Wellington entrou forte em Tevez e recebeu o vermelho direto. Aos 38 minutos, foi a vez de Nández recebeu na marca do pênalti e chutar pro cima da meta. O Furacão se segurava como podia, até que Tevez, aos 49 minutos, acertou o chute de fora da área e garantiu a vitória.

BOCA JUNIORS (ARG) 2 X 1ATHLETICO PARANAENSE (BRA)

Local: La Bombonera, em Buenos Aires (Argentina)
Data: 09 de maio de 2019, quinta-feira
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Orbe (Equador)
Assistentes: Byron Romero (Equador) e Christian Lescano (Equador)
Cartões amarelos: Más, Izquierdoz, Nández (Boca); Nikão, Léo Cittadini, Paulo André, Santos (Athletico)
cartão vermelho : Wellington (Athletico)

Gols
BOCA JUNIORS : López, aos 25 minutos do segundo tempo
ATHLETICO: Marco Rúben, aos 19 minutos e Tevez, aos 49 minutos do segundo tempo

 

BOCA JUNIORS : Andrada; Buffarini, López, Izquierdoz e Más; Marcone e Nández; Villa (Tevez), Almendra (Pavón) e Zárate; Benedetto (Ábila).
Técnico:: Gustavo Alfaro

ATHLETICO: Santos; Jonathan (Márcio Azevedo), Paulo André (Robson Bambu), Léo Pereira e Renan Lodi; Welington, Lucho (Erick) e Léo Cittadini; Nikão e Rony; Marco Ruben.
Técnico: Tiago Nunes

O Palmeiras é o melhor time da Copa Libertadores da América. Nesta quarta-feira, o Verdão venceu o San Lorenzo por 1 a 0 no Allianz Parque e garantiu a melhor campanha geral da competição, conquistando assim a vantagem de decidir as fases seguintes de mata-mata em sua casa.

O gol palestrino foi marcado por Gustavo Scarpa, que entrou no segundo tempo e precisou de apenas sete minutos para dar à vitória ao Palestra. Pouco depois, o meia ainda foi substituído sentindo dores musculares, mas ele já havia colocado o Maior Campeão do Brasil como líder do Grupo F com 15 pontos após seis rodadas.

Sentindo muita falta de Bruno Henrique, a saída de bola palestrina foi muito prejudicada. Dudu, Veiga, Zé Rafael e Borja se perderam entre os muitos defensores argentinos, os laterais sofreram marcação individual, enquanto Moisés e Felipe Melo não deram conta de levar o time à frente.

A postura do San Lorenzo e falta de criatividade do Alviverde tornou o primeiro tempo chato e sem oportunidades claras de gol. A situação melhorou apenas na reta final dos primeiros 45 minutos, quando Felipão deslocou Dudu para o meio e Zé Rafael, o mais lúcido dos donos da casa, para a esquerda.

O posicionamento foi mantido para o segundo tempo, e o Verdão voltou do intervalo com mais presença de ataque. Assim, com apenas 15 minutos, o Alviverde criou duas oportunidades – mais do que em toda etapa inicial.

Aos 11, Zé Rafael avançou pela esquerda, driblou o marcador e cruzou rasteiro para a área. Raphael Veiga disputou com a zaga e a bola sobrou para Moisés, que chegou batendo, mas mandou em cima de Monetti. Pouco depois, Borja recebeu levantamento livre na área, mas cabeceou muito mal e para fora. Foi o último lance do colombiano.

Scarpa salva

Em um misto de vaias ao camisa 9 e celebração por sua saída, Arthur Cabral entrou no jogo. Em seguida, Gustavo Scarpa entrou na vaga de Raphael Veiga e, aí sim, o jogo mudou para o Maior Campeão do Brasil.

Foram necessários apenas seis minutos em capo para que Gustavo Scarpa abrisse o placar. Com 23 jogados, após Monetti salvar o San Lorenzo em cabeceio de Zé Rafael, o camisa 14 do Palestra dominou fora da área, trouxe para a canhota e bateu firme. A bola foi na direção do goleiro argentino, que falhou feio e deixou entrar.

Foi o único momento de felicidade do Palmeiras e de Scarpa no jogo. Sete minutos depois de abrir o placar, o meia caiu com dores no gramado e precisou de atendimento médico. Ele tentou continuar, mas acabou substituído por Lucas Lima, tendo seu nome gritado pela torcida.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 X 0 SAN LORENZO

Data: 8 de maio, quarta-feira
Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Gary Vargas (BOL)
Assistentes: José Antelo (BOL) e Edwar Saavedra (BOL)
Público: 
29.204 torcedores
Renda: 
R$ 1.697.516,65

Cartões amarelos: Mayke, Luan e Felipe Melo (PALMEIRAS); Román Martinez (SAN LORENZO)

GOL
PALMEIRAS: Gustavo Scarpa (23/2T)

 

PALMEIRAS: Weverton; Mayke, Luan, Gustavo Gómez e Victor Luis; Felipe Melo, Moisés e Raphael Veiga (Gustavo Scarpa) (Lucas Lima); Dudu, Zé Rafael e Borja (Arthur Cabral)
Técnico: Luiz Felipe Scolari

SAN LORENZO: Monetti; Herrera, Gonzalo Rodríguez, Coloccini, Senesi (Peruzzi) e Damián Pérez; Loaiza e Martínez; Fértoli (Juan Salazar), Reniero e Gustavo Torres
Técnico: Jorge Almirón

Mesmo com um jogador a menos em boa parte do segundo tempo, o Flamengo segurou o empate em 0 a 0 com o Peñarol-URU e conquistou a classificação para as oitavas de final da Libertadores. Com o resultado obtido em Montevidéu nesta quarta-feira, os rubro-negros terminaram o grupo D na liderança, com 10 pontos. Já os uruguaios, com a mesma pontuação, estão fora da competição.

Como a LDU-EQU venceu por 4 a 0 o San José-BOL, em Quito, os equatorianos conquistaram a segunda vaga do grupo pelos critérios de desempate. O Peñarol vai ter que se contentar em disputar a Sul-Americana.

O jogo – O Flamengo não deixou Peñarol pressionar e logo com um minuto quase abriu o placar. Em avanço rápido, Arrascaeta deixou Gabigol de frente para Dawson. No entanto, o atacante tentou tirar do goleiro e mandou pela linha de fundo. O Peñarol tinha dificuldade em passar pela marcação rubro-negra. Tanto que a resposta uruguaia veio aos sete, em chute de fora da área de Brian Rodríguez.

Os cariocas não sofriam com o Peñarol, que tinha mais posse de bola, e ainda assustavam nos contra-ataques. O Flamengo teve nova chance de marcar aos 16 minutos. Éverton Ribeiro tabelou com Gabigol e cruzou rasteiro para a pequena área. Bruno Henrique se jogou para tentar a finalização, mas viu a bola passar direto. Depois, foi a vez de Gabigol ser lançado e chutar próximo ao gol.

Com o passar do tempo, os vistantes equilibraram na posse de bola e passaram a chegar com mais intensidade ao ataque. O Flamengo teve duas boas chances de marcar com Bruno Henrique e Willian Arão. O atacante desviou a bola em dividida no alto com o goleiro e viu a bola ir pela linha de fundo. O volante chutou cruzado e não contou com nenhum toque para empurrar para a rede.

Equipe carioca perdeu boas chances nesta quarta-feira (Foto: Alexandre Vidal/CRF)

Nos minutos finais, os rubro-negros continuaram melhores em campo e ainda desperdiçaram mais duas oportunidades nos acréscimos. Gabigol sozinho da intermediária, mas chutou fraco, em cima de Dawson. Em seguida, Willian Arão cruzou e Bruno Henrique não conseguiu alcançar a bola para mandar para a rede. Assim, o duelo permaneceu empatado até o intervalo.

O segundo tempo começou equilibrado, com as duas equipes em busca do ataque. O Peñarol assustou primeiro em chute de Brian Rodríguez, mas o Flamengo respondeu em seguida com Arrascaeta. O uruguaio recebeu passe na área, mas chutou em cima de Dawson.

Os rubro-negros seguiram desperdiçando boas oportunidades e aos dez minutos, Gabigol recebeu na entrada da área e finalizou para grande defesa de Dawson, que salvou o gol com o pé. Só que os donos da casa quase fizeram em seguida. Após cruzamento, a bola bateu em René e ia em direção do gol. No entanto, Léo Duarte apareceu para salvar os cariocas.

A situação mudou para o Flamengo aos 18 minutos, quando ficou com um jogador a menos. Pará fez falta em Brian Rodríguez e recebeu o segundo cartão amarelo. Na cobrança da falta, Cristian Rodríguez cabeceou com perigo.

Com a vantagem em campo, o Peñarol passou a pressionar o Flamengo. Os uruguaios quase marcaram aos 24 minutos. Giovanni González aproveitou falha da zaga e chutou cruzado, muito perto do gol de César.

Aos poucos, os rubro-negros se acalmaram em campo e melhoraram a marcação. Com isso, os uruguaios pararam de chegar próximos do gol. Nos minutos finais, o Flamengo soube conter uma possível pressão dos donos da casa e ainda desperdiçaram chance incrível com Vitinho. O atacante foi lançado e, de frente para Dawson, chutou em cima do goleiro. Já nos acréscimos, Giovanni González foi expulso e foi o golpe final para a classificação flamenguista em Montevidéu.

FICHA TÉCNICA
PEÑAROL 0 x 0 FLAMENGO

Local: Estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu, Uruguai
Data: 8 de maio de 2019, quarta-feira
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Roberto Tobar (Chile)
Assistentes: José Retamal (Chile) e Cláudio Ríos (Chile)

Cartões vermelhos: Giovanni González (Peñarol); Pará (Flamengo)

 

PEÑAROL: Kevin Dawson; Giovanni González, Fabricio Formiliano (Trindade), Cristian Lema e Lucas Hernández; Walter Gargano (Canobbio), Guzmán Pereira e Cristian Rodríguez; Brian Rodríguez, Darwin Núñez (Gabriel Fernández) e Viatri
Técnico: Diego López

FLAMENGO: César; Pará, Rodrigo Caio, Léo Duarte e Renê; Gustavo Cuéllar, Willian Arão, Everton Ribeiro e De Arrascaeta (Vitinho); Bruno Henrique (Rodinei) e Gabigol (Diego)
Técnico: Abel Braga

O Cruzeiro perdeu a liderança geral da primeira fase da Copa Libertadores para o Palmeiras. Na noite desta quarta-feira, jogando no Mineirão, o time misto escalado pelo técnico Mano Menezes sofreu um gol no final e acabou derrotado por 2 a 1 pelo Emelec.

Cruzeiro e Palmeiras terminaram com os mesmos 15 pontos, mas o time alviverde, que bateu o San Lorenzo, leva vantagem no saldo de gols. O melhor da primeira fase garante a vantagem de decidir em casa até a semifinal, já que decisão será travada em jogo único na cidade de Santiago do Chile.

Após sofrer a primeira derrota na Copa Libertadores, o Cruzeiro volta suas atenções ao Campeonato Brasileiro. Às 16 horas (de Brasília) deste domingo, o time celeste entra em campo para enfrentar o Internacional, no Estádio do Beira-Rio.

O Jogo – A primeira oportunidade de gol criada em Belo Horizonte foi da equipe visitante. Aos 23 minutos da etapa inicial, Matamoros ganhou dividida de Ariel Cabral e bateu de fora da área. Fábio não foi na bola e ela chegou a desviar no travessão, com muito perigo.

O Cruzeiro conseguiu chegar de maneira consistente ao ataque aos 31 minutos do primeiro tempo. Após cobrança de falta de Edilson para o rumo da área, a bola sobrou para Henrique, que escorou de peito para chute de primeira e perigoso de Ariel Cabral.

O Emelec inaugurou o marcador cinco minutos antes do final do primeiro tempo. Joao Rojas finalizou de longe, a bola bateu no travessão, voltou nas costas do goleiro Fabio e entrou. Na luta pela classificação, o time equatoriano foi ao vestiário confiante no intervalo.

Para o segundo tempo, o técnico Mano Menezes trocou Ariel Cabral por Robinho e sacou Rafinha para a entrada de David. Aos 21 minutos, pouco depois de Thiago Neves substituir Jadson, Sassá dominou dentro da área e bateu firme de esquerda para empatar.

O Emelec marcou o gol da vitória um minuto antes do final do tempo regulamentar. Em chegada pelo lado esquerdo da grande área, Angulo sofreu pênalti claro do lateral Edilson. Na cobrança, o próprio Angulo bateu no canto do goleiro Fabio e aumentou para o time equatoriano.

Após o segundo gol do Emelec, a partida disputada no Mineirão ainda teve mais cinco minutos de acréscimo. Na última tentativa do Cruzeiro, Thiago Neves buscou desvio após levantamento de Robinho, mas a bola ficou nos braços do goleiro Dreer.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 1 x 2 EMELEC

Local: Estádio Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Data: 08 de maio de 2019, quarta-feira
Horário: 19h15 (de Brasília)
Árbitro: Andres Rojas (COL)
Assistentes: Wilmar Navarro (COL) e John Alexander Leon (COL)
Cartões amarelos: Rodriguinho (CRU); Dreer, Vega e Guerrero (EME)
Gols:
CRUZEIRO: Sassá, aos 21 minutos do 2º Tempo
EMELEC: Rojas, aos 40 minutos do 1º Tempo, e Angulo, aos 44 minutos do 2º Tempo

 

CRUZEIRO: Fábio; Edilson, Fabrício Bruno, Léo e Egídio (Dodô); Henrique e Lucas Romero; Ariel Cabral (Robinho), Rodriguinho e David (Rafinha); Sassá.
Técnico: Mano Menezes

EMELEC: Dreer; Paredes, Mejia, Vega e Estacio (Johnson); Godoy, Queiróz (Arroyo) e Matamoros (Caicedo); Rojas, Guerrero e Angulo
Técnico: Mariano Soso

 

O Grêmio venceu nesta quarta-feira o Universidad Católica, por 2 a 0, na Arena, pela última rodada do Grupo H da Libertadores. Sem correr grandes riscos, os donos da casa se impuseram e conseguiram com relativa tranquilidade conquistar o triunfo. Alisson e Thaciano marcaram para o Tricolor Gaúcho.

Com o resultado, o Grêmio terminou em segundo lugar na chave com 10 pontos. A Universidad Católica ficou em terceiro, com sete, e disputará a Copa Sul-Americana.

Agora, o Grêmio aguarda a definição o seu adversário na próxima fase da competição em sorteio que será na sede da Conmebol, no dia 13 de maio. Pelo Brasileirão, o Tricolor Gaúcho visita no sábado o Corinthians, às 19h00 (de Brasília), na Arena Itaquera.

 

O jogo – Mesmo com a vantagem de jogar pelo empate, o Grêmio foi para cima dos chilenos desde do começo da partida. Por sua vez, o Católica mostra muitas de dificuldades de atacar os donos da casa.

 

Em um belo lançamento, aos 22, Michel encontrou Alisson livre na área que só teve o trabalho de deslocar Dituro para abrir o placar. Aos 28, Jean Pyerre cobrou falta na cabeça de Kanneman que quase ampliou. A única chegada perigosa do Católica ocorreu, aos 35, Paulo Victor saiu catando borboleta e mandou no pé de Pinares. O meia mirou no ângulo direito, mas a bola saiu. Por pouco os chilenos não empataram.

Numa troca de passes, aos 40, André encontrou Jean Pyerre que quase fez um golaço. Dituro voou e fez uma linda defesa. A etapa inicial foi sem sustos para o Tricolor Gaúcho que soube controlar o Católica e ainda com justiça conseguiu marcar um gol.

O panorama do confronto seguiu igual no segundo tempo. A equipe gremista tinha mais posse de bola, enquanto Universidad católica especulava cruzamentos na área, porém sem nenhuma consequência.

Primeira chegada gremista com mais perigo na etapa final, aos 17, André tocou de calcanhar para Alisson, que tocou para Everton. O camisa 11 chutou, mas Dituro defendeu. Aos 30, Léo Gomes roubou a bola na direita , invadiu e cruzou rasteio para Thaciano, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo da rede.

Na reta final da partida, o Grêmio tratou de administrar a vantagem e tocou a bola de um lado para o outro. Aos 43, Everton recebeu de Luan e cruzou rasteiro. Kuscevic tentou cortar e quase marcou contra. Assim os gaúchos confirmam a classificação a próxima fase da competição.

FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 2 X 0 UNIVERSIDAD CATÓLICA

Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre-RS
Data: 08 de maio (quarta-feira)
Horário: 19h15 (de Brasília)
Árbitro: Nestor Pitana-ARG
Assistentes: Hernan Maidana-ARG e Juan Belatti-ARG

Renda: R$1.478. 779,00
Público: 34.187
Cartão amarelo: Kannemann (Grêmio); Cornejo, Fuentes e Lanaro (Univesidad Católica)
Gols: Alisson (Grêmio), aos 28 minutos do primeiro tempo e Thaciano (Grêmio), aos 30 minutos do segundo tempo.

 

GRÊMIO: Paulo Victor, Léo Gomes, Geromel, Kannemann e Cortez (Capixaba), Michel , Maicon (Luan), Jean Pyerre (Thaciano) e Alisson, Everton e André
Técnico: Renato Portaluppi

UNIVERSIDAD CATÓLICA: Dituro, Magnasco (Lobos), Lanaro, Kuscevic e Conejo, César Fuentes ( Buonanotte), Aued, Pinares e Fuenzalida, Riascos (Saéz) e Puch.
Técnico: Gustavo Quinteros

O Internacional empatou nesta terça-feira com o River Plate por 2 a 2 no Monumental de Núñez pela última rodada do Grupo A da Libertadores. Após um primeiro tempo equilibrado, o Colorado retornou melhor na etapa final e chegou a estar na frente do placar, porém permitiu a igualdade nos acréscimos após falha do goleiro Marcelo Lomba. Rafael Sobis marcou duas vezes para o Inter, enquanto para os argentinos fizeram Álvarez e Lucas Pratto.

Com o resultado, o Internacional terminou em primeiro lugar na chave com 14 pontos. Agora os gaúchos ficam na torcida por outros resultados para terminar com a segunda melhor campanha da competição. E o River finalizou com 10 pontos na segunda colocação.

Agora o Internacional aguarda o sorteio no dia 13 de maio, na sede da Conmebol, para definir o seu adversário nas oitavas de final. Pelo Brasileirão, os gaúchos voltam a campo no domingo quando recebem o Cruzeiro, às 16h (de Brasília), no Estádio Beira-Rio.

O Jogo

O Inter foi a campo sem D´Alessandro, Edenílson e Patrick, que estão pendurados com dois cartões e ficaram no banco de reservas. Já Marcelo Gallardo poupou a dupla de zaga e não teve o atacante Borré, que está suspenso.

O começo de partida por parte dos dois times foi muito estudado. O Colorado ficou postado na defesa e apostou nas jogadas de contra-ataque. Por sua vez, os donos da casa tomaram a iniciativa, porém sem profundidade.

Passado mais de 20 minutos e nenhuma oportunidade clara de gol. Aos 23, Ferreira cobrou a barreira e tentou colocar no ângulo, mas a bola saiu. Aos 27, Lindoso fez lançamento precioso para Nico López, que arrancou em velocidade e chutou. Armani fez grande defesa. A resposta do River veio no minuto seguinte, Pratto recebeu na área e chutou. Lomba brilhou. No rebote, Álvarez cabeceou, mas Moledo tirou em cima da linha.

Em um vacilo da defesa vermelha, os mandantes abriram o placar. Aos 34, Palacios deu um lençol em Dourado e lançou Álvarez. O atacante encobriu o goleiro Marcelo Lomba. Na origem do lance a arbitragem deixou de marcar impedimento. Aos 39, Angileri arrancou em velocidade e tocou para Pratto, que deixou a bola chegar a De La Cruz. O camisa 11 chutou, mas Lomba segurou. Aos 42, Angileri tocou para Álvarez que encontrou Pratto. O centroavante tentou encobrir o arqueiro, mas mandou para fora.

Se aproveitando de um lance de esperteza, aos 44, em falta cobrada por Iago, Lindoso encontrou Rafael Sobis que chutou do meio da rua e deixou tudo igual.

No retorno do segundo tempo, o River imprimiu mais intensidade para tentar pular na frente do marcador. Enquanto o Inter manteve a proposta de especular jogadas de velocidade com Parede e Nico López. Aos 06, Iago avançou pela esquerda e cruzou para Nico, que chutou. A bola desviou e saiu.

Que perigo! 

Aos 09, Moledo errou e a bola sobrou para De La Cruz, que acionou Pratto. O centroavante limpou e buscou o ângulo esquerdo de Lomba, mas saiu. Aos 11, Nico cobrou falta na área. Moledo é derrubado por Lollo na área e o árbitro apitou penalidade em favor do Colorado. Aos 13, Rafael Sobis chutou no canto direito de Armani, que voou, mas não defendeu.

Bem melhor no jogo, os visitantes assustaram a meta de Armani. Aos 20, Rafael Sobis ajeitou e Nonato chegou batendo. A bola desviou e quase entrou. As mudanças feitas pelo comandante do River não surtiram efeito. Aos 27, Nonato tocou para Nico, que cruzou para Lindoso. O volante chutou errado. A bola ainda ficou com Nico que, sem ângulo, soltou a bomba. Armani defendeu. Aos 28, De La Cruz recebeu na entrada da área e chutou. A bola tirou tinta do gol de Lomba.

Ovacionado pela torcida, aos 40, D´Alessandro entrou para a saída de Nico López. Nos acréscimos Pottker arrancou em velocidade, invadiu a área e chutou, mas a bola saiu. Aos 47, depois de um cruzamento na área, Lomba falhou feio e soltou no pé de Pratto que não desperdiçou.

Ficha Técnica

River Plate 2 X 2 Internacional

Local: Estádio Monumental de Núñez, na Argentina-ARG

Data:  07 de maio (terça-feira)

Horário: 21h30 (de Brasília)

Árbitro: Piero Maza-CHI

Assistentes: Alejandro Molina-CHI e Edson Cisternas-CHI

Cartão amarelo: Lollo, Lucas Pratto (River Plate), Rodrigo Moledo (Inter), Victor Cuesta (Inter)

Gols: Álvarez (River Plate), aos 34 minutos, Rafael Sobis (Internacional), aos 44 minutos do primeiro tempo, Rafael Sobis (Internacional), aos 13 minutos e Lucas Pratto (River Plate), aos 47 minutos do segundo tempo.

 

River Plate: Armani; Mayada, Rojas, Lollo e Fabrizio Angileri; Zuculini (Enzo Pérez), Palacios (Carrascal), Ferreira (Fernández) e Nicolás De La Cruz; Álvarez e Lucas Pratto. Técnico: Marcelo Gallardo

Internacional: Marcelo Lomba, Zeca, Rodrigo Moledo, Victor Cuesta e Iago, Rodrigo Dourado, Lindoso, Nonato (Patrick) e Guilherme Parede, Nico López (D´Alessandro) e Rafael Sobis (Pottker). Técnico: Odair Hellmann

Foi definido na noite desta terça-feira o último time classificado às oitavas de final da Copa do Brasil. Visitando o Vila Nova no estádio Serra Dourada, em Goiás, o Juventude segurou o ímpeto dos donos da casa no tempo regulamentar, empatando novamente sem gols, e nas penalidades foi mais eficiente, saindo de campo com a tão sonhada vaga ao superar os donos da casa na marca da cal por 4 a 3.

Com o resultado, o Juventude terá pela frente nas oitavas de final da Copa do Brasil o Grêmio, que se enfrentaram nas quartas de final do Campeonato Gaúcho deste ano. Na ocasião, o time comandado pelo técnico Renato Portaluppi goleou a equipe de Caxias do Sul por 6 a 0.

O jogo – O Vila Nova começou a partida de forma avassaladora. Logo aos seis minutos de partida, Felipe Rodrigues fez a ultrapassagem pela direita, chegou na linha de fundo e cruzou rasteiro para Gustavo Mosquito, que finalizou de letra e carimbou a trave do goleiro do Juventude. Já aos 11 minutos, Rafael Silva recebeu lançamento, sai cara a cara com o goleiro e deu um toque por cima para encobri-lo, mas, no meio do caminho, a zaga rival apareceu bem para evitar o gol.

A pressão alvirrubra continuou no estádio Serra Dourada. Aos 12 minutos, Philipe Maia subiu mais alto que os marcadores do Juventude após cobrança de escanteio e cabeceou firme, assustando o goleiro Carné. Depois, em outra jogada de bola parada, aos 18, Alan Mineiro levantou no primeiro pau, e Rafael Silva desviou de carrinho, tirando tinta da trave rival.

Somente nos minutos finais do primeiro tempo o Juventude, enfim, respondeu. Aproveitando o cansaço do Vila Nova, os visitantes chegaram a balançar as redes aos 38, quando João Paulo cobrou escanteio fechado e acabou marcando um gol olímpico, porém, o árbitro marcou falta no goleiro Rafael Santos no lance.

Segundo tempo

Na etapa complementar, o Vila Nova seguiu determinado a abrir o placar e ficar mais próximo da tão sonhada vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. Logo no primeiro minuto do segundo tempo, Alan Mineiro recebeu pela direita e soltou uma bomba de fora da área, forçando o goleiro Carné a fazer boa defesa.

Daí em diante o Vila Nova até seguiu pressionando o Juventude, mas sem levar perigo real à meta adversária. Rodando a bola de um lado para o outro, os donos da casa procuravam algum espaço que pudessem explorar, mas os gaúchos se mantiveram firmes para segurar o ímpeto alvirrubro.

Aos 34 minutos, o técnico Eduardo Baptista apostou sua última ficha no experiente Danilo, ex-Corinthians, na tentativa de marcar o gol da classificação a qualquer custo, porém, nem mesmo o jogador multicampeão pôde quebrar o forte sistema defensivo do Juventude. Embora o Vila Nova tenha ido às redes aos 46 minutos em cabeçada de Felipe Rodrigues após cobrança de escanteio, o juiz sinalizou falta do defensor. Desta forma a vaga teve de ser mesmo decidida nas penalidades.

Penalidades 

Nas penalidades, melhor para o Juventude, que, apesar de ter desperdiçado a primeira cobrança, conseguiu a virada graças ao chute na trave de Danilo e à defesa de Carné no arremate de Patrick e acabou vencendo o Vila Nova por 4 a 3.

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