O Corinthians não conseguiu superar a força física do Bahia e, em uma combinação de fatores táticos e técnicos, sucumbiu na sua estreia no Campeonato Brasileiro, na tarde deste domingo, na Fonte Nova. Depois de sair na frente com Pedrinho, a equipe paulista levou o empate logo depois com Arthur Caíke. Na etapa final, Artur e Rogério completaram para os donos da casa, com Clayson fechando o placar em 3 a 2 nos acréscimos.

Na próxima rodada, o Alvinegro volta para a Arena e reencontra a Chapecoense, rival que enfrentou pela Copa do Brasil, na semana passada. O duelo está marcado para as 16h (de Brasília) na casa corintiana. O Tricolor baiano, por sua vez, visita o Botafogo às 20h (de Brasília) da quinta-feira, no Engenhão.

Acréscimos rendem os gols 

O primeiro tempo mostrou dois times bem postados na defesa e muita intensidade na disputa pela bola. Com mais posse, o Corinthians sofreu para passar da primeira linha de marcação do adversário, mas conseguiu criar dois bons lances ao entrar tocando na área adversária. Em ambas ocasiões, porém, ninguém chutou a gol. Problema resolvido só nos acréscimos.

Pedrinho, até então sumido, chutou da entrada da área no contrapé de Anderson, abrindo o placar e fazendo festa pelo seu gol no jogo 100 com a camisa do clube. A celebração, porém, demorou menos de um minuto até que o time da casa saiu rapidamente com a bola, Nino Paraíba recebeu na direita e cruzou para Artur Caíke, livre entre os zagueiros, cabecear para o chão. A bola ainda bateu no joelho de Cássio antes de entrar.

Bahia completa a virada

O retorno para o segundo tempo manteve a intensidade, mas com bem menos bola jogada pelo chão. O Corinthians parecia achar um caminho com Pedrinho atuando pelo meio, mas Carille preferiu sacar o canhoto para apostar na entrada de Vagner Love. Mesmo com o herói do título paulista, porém, o Timão passou a ficar sem a bola e sucumbiu diante do jogo físico do time da casa.

Auxiliado pelo estilo de arbitragem, que não marcou falta em contatos mais fortes, o Bahia roubou a bola em lance que Fagner reclamou de infração, saiu rapidamente em contragolpe, Gilberto serviu Artur e o canhoto mandou no ângulo para fazer 2 a 1. Vital e Jadson entraram em busca de uma reação, mas uma rara falha de Ralf deixou Rogério entrar cara a cara com Cássio e encobrir o goleiro para fazer um golaço. Clayson, com outro belo gol, deu números finais.

FICHA TÉCNICA
BAHIA 3 X 2 CORINTHIANS

Local: Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 28 de abril de 2019, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho e Bruno Pires (ambos de GO)
VAR: André Luis Castro (GO)
Cartões amarelos: Nino Paraíba (Bahia); Cássio, Boselli, Carlos, Fagner (Corinthians)
Gols:
BAHIA: Arthur Caíke, aos 48 minutos do primeiro, Artur, aos 31, e Rogério, aos 38 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Pedrinho, aos 47 minutos do primeiro, e Clayson, aos 50 minutos do segundo tempo 

BAHIA: Anderson; Nino Paraíba, Ernando, Lucas Fonseca e Moisés; Gregore, Élton, Ramires (Nilton), Arthur Caíke (Rogério) e Artur; Fernandão (Gilberto)
Técnico: Roger Machado

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Manoel, Pedro Henrique e Carlos; Ralf, Ramiro (Mateus Vital) e Sornoza (Jadson); Pedrinho (Vagner Love), Clayson e Boselli
Técnico: Fábio Carille

Gazeta Esportiva

O Santos derrotou neste domingo o Grêmio por 2 a 1 na Arena pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Usando o esquema 3-5-2, o técnico Jorge Sampaoli impôs muitas dificuldades ao Tricolor Gaúcho, que não soube marcar a boa movimentação de Soteldo e Eduardo Sasha. Apesar das mudanças, o time da casa não teve forças para reagir e parou nas mãos do goleiro Vanderlei. Sasha e Felipe Jonatan fizeram para o Peixe, enquanto Everton descontou para os gaúchos.

Com o resultado, o Santos marcou três pontos e está entre os primeiros colocados da competição. Na próxima rodada o Grêmio visita o Avaí no dia 01 de maio, quarta, às 19h15 (de Brasília), no Estádio da Ressacada. Já na quinta o Santos recebe o Fluminense, às 19h15 (de Brasília), na Vila Belmiro.

O jogo

Antes do jogo uma homenagem do Grêmio ao superintendente do clube, Antônio Carlos Verardi, que faleceu nessa semana. Houve aplausos de pé da torcida gremista ao dirigente que trabalhou por 54 anos no Tricolor Gaúcho.

Um começo de partida muito truncado na Arena. Na sua primeira chegada ao ataque o Peixe surpreendeu os donos da casa, aos 5, o ex-atacante do Internacional, Eduardo Sasha, marcou um lindo gol em uma finalização sem chance para Paulo Victor.

O Peixe teve domínio das ações do jogo e continuou chegando com perigo ao gol de Paulo Victor. Aos 10, Jean Mota arriscou de fora da área e o arqueiro defendeu. Por sua vez, os donos da casa não conseguiram se encontrar em campo. Sasha e Soteldo se movimentaram muito no setor ofensivo e confundiram a marcação gremista.

Na tentativa de buscar o empate, o Tricolor Gaúcho levantou muita bola na área, porém a defesa do Santos se portou bem. Finalmente o Grêmio fez o goleiro Vanderlei trabalhar. Aos 25, Jean Pyerre mandou uma bomba de área e o arqueiro santista faz linda defesa. Dois minutos depois a resposta do Peixe, Soteldo driblou Maicon e finalizou rasteiro. Paulo Victor segurou firme. Aos 29, Léo Gomes chutou na grande área, e Vanderlei defendeu. Felipe Jonatan mandou para escanteio.

Se aproveitando de uma bobeira do sistema defensivo dos mandantes, aos 34, Soteldo cobrou escanteio, Paulo Victor saiu de soco, e Felipe Jonatan pegou o rebote e finalizou para o fundo da rede. O ataque gremista está bem vigiado pelos defensores do Peixe. Aos 44, André marcou para o Grêmio, mas o impedimento foi marcado. Avisado pelo árbitro de vídeo, Bruno Araújo confirmou anulação do gol.

A etapa inicial mostrou um Santos que jogou de forma ofensiva principalmente através de Sasha e Soteldo que deram trabalho a Geromel e Kannemann. O Peixe soube controlar o ímpeto gremista anulando as suas principais jogadas.

Com objetivo de reagir no confronto, o Grêmio avançou a marcação nesse retorno do segundo tempo. Apesar disso, os visitantes se mostram perigosos quando chegam à frente. Aos 06, Felipe Jonatan aproveitou o rebote e mandou uma bomba de fora da área. Paulo Victor defendeu com tranquilidade.

Para ganhar mais força ofensiva o técnico Renato Portaluppi sacou Alisson para a entrada de Diego Tardelli. No contra-ataque, aos 13, Tardelli cobrou escanteio, Jean Pyerre se atrapalhou e Soteldo acionou Jean Lucas que finalizou por cima, perdendo a chance de ampliar.

Liso e rápido, Soteldo levou vantagem pelo direito de defesa do Grêmio. Aos 16, Tardelli finalizou de fora da área e Vanderlei fez ótima defesa. Passado mais de 20 minutos, o Santos conseguiu controlar as ações ofensivas do Grêmio. Aos 26, Luan finalizou da entrada da área e fez ótima intervenção. Renato partiu para o tudo ou nada sacou o lateral-esquerdo Cortez para a entrada do centroavante Felipe Vizeu.

Não conseguindo entrar na área santista, o Tricolor Gaúcho apostou nas cobranças de falta e bola parada. Aos 29, Luan cobrou falta e Vanderlei espalmou. Aos 30, cruzamento na área, Lucas Veríssimo cortou para trás e quase fez contra.

Com espaços generosos no contra-ataque por pouco o Peixe não fez o terceiro, aos 36, Felipe Jonatan recebeu de Alison e finalizou. A bola passou por cima do gol e levou muito perigo para Paulo Victor. Realmente hoje não está sendo o dia do Grêmio, aos 37, Everton finalizou e Vanderlei segurou firme. Aos 38, Felipe Vizeu cabeceou na pequena área, mandou para fora. Aos 39, sensacional o arqueiro do Santos. Três defesas sem sequência nos chutes de Tardelli e André(duas vezes).

Mesmo com a insistência a bola não entrou em favor do Grêmio. Aos 43, André dá uma bicicleta, a bola bateu na trave. Na sequência, Tardelli chutou e Vanderlei defendeu. Assim o Peixe segurou o resultado estreando com pé direito na competição. No apagar das luzes o atacante Everton passou por Gustavo Henrique, finalizou cruzado e bateu sem chance para Vanderlei.

FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 1 X 2 SANTOS

Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Data: 28 de abril (domingo)
Horário: 11h (de Brasília)
Árbitro: Bruno de Araújo (RJ)
Assistentes: Rodrigo Corrêa (Fifa) e Thiago Henrique Neto (RJ)
VAR: Rodrigo Carvalhaes de Miranda (RJ), auxiliado por Marcelo de Lima Henrique (RJ) e Michael Correia (RJ)

GOLS: Eduardo Sasha (Santos), aos 5 minutos do 1T; Felipe Jonatan (Santos), aos 34 minutos 1T; Everton (Grêmio), aos 47 minutos do 2T

Cartões amarelos: Kanemmann (Grêmio), Maicon (Grêmio), Alison (Santos), Diego Pituca (Santos), Derlis Gonzáles (Santos)

Cartão vermelho: Derlis Gonzáles (Santos)

 

GRÊMIO: Paulo Victor, Léo Gomes, Geromel, Kannemann e Cortez, Maicon, Matheus Henrique, Alisson (Diego Tardelli) e Jean Pyerre (Luan), Everton e André.
Técnico: Renato Portaluppi

SANTOS: Vanderlei, Felipe Aguilar, Gustavo Henrique e Lucas Veríssimo; Victor Ferraz, Diego Pituca, Jean Lucas (Carlos Sánchez), Felipe Jonatan; Jean Mota (Alison); Soteldo e Eduardo Sasha (Derlis González)
Técnico: Jorge Sampaoli

Com dois gols de Bruno Henrique, artilheiro da equipe na temporada, o Flamengo derrotou o Cruzeiro, de virada, por 3 a 1, em partida disputada na noite deste sábado, no Maracanã, na estreia das duas equipes no Campeonato Brasileiro. Com o resultado, a equipe rubro-negra marcou seus primeiros três pontos e ocupa a liderança da competição com três pontos ganhos. O Cruzeiro, sem pontuar, é o 18º colocado na tabela de classificação. O gol da equipe mineira foi marcado por Pedro Rocha, na etapa inicial.

A partida marcou a despedida do zagueiro Juan que decidiu encerrar a carreira. O veterano jogador entrou no final da partida e recebeu a braçadeira de capitão.

O resultado fez justiça ao melhor desempenho do time dirigido por Abel Braga que não precisou ser brilhante para merecer o resultado, O Cruzeiro que perdeu uma invencibilidade de 22 jogos na temporada, foi um time desencontrado e nervoso que reclamou muito da arbitragem e fez muito pouco para mudar a sua sorte na partida.

Na próxima rodada, o Flamengo vai visitar o Internacional, em Porto Alegre.O Cruzeiro vai receber o Ceará, em Belo Horizonte.

O jogo – O Flamengo começou a partida no ataque e, logo aos dois minutos, o goleiro Fábio apareceu bem ao defender um chute de Bruno Henrique após cruzamento de Willian Arão. Muito agressivo, o time rubro-negro não permitia que o Cruzeiro se organizasse e só a partir dos dez minutos é que o time mineiro passou a tocar melhor a bola para tentar fugir da pressão da equipe da casa.

Bruno Henrique atuava centralizado , enquanto Gabigol e Arrascaeta ocupavam as laterais do ataque. Perseguido pela torcida mineira que o vaiava a cada toque de bola, o atacante uruguaio se movimentava bastante para tentar fugir da marcação.

O time dirigido por Mano Menezes não conseguiu dar um chute sequer a gol nos primeiros 20 minuitos. O atacante Fred, muito isolado, quase não participava do jogo.

Já o Flamengo, depois de um começo agressivo, mantinha a posse de bola, mas não conseguia penetrar no sistema defensivo da equipe mineira.

Aos 27 minutos, o Cruzeiro atacou com perigo pela primeira vez. Pedro Rocha tabelou com Fred e tentou invadir a área, mas o goleiro César saiu com precisão e ficou com a bola.

O jogo ficou monótono porque as duas equipes trocavam muitos passes no meio campo, mas não conseguiam se aproximar da área adversária. Só aos 36 minutos é que a torcida rubro-negra voltou a se agitar, mas a conclusão de Bruno Henrique foi bloqueada pela defesa.

Mesmo sem fazer uma grande atuação, o Cruzeiro marcou o primeiro gol aos 39 minutos. O atacante Pedro Rocha foi lançado em velocidade e tocou na saída do goleiro César que nada conseguiu fazer para evitar que a bola entrasse.

A vantagem da equipe mineira só durou dois minutos. Após cruzamento na área, Bruno Henrique ganhou dividida com os zagueiros, aproveitou a saída erra de Fábio e empurrou para o fundo das redes, antes que os zagueiros chegassem, deixando tudo igual.

Os dois times voltaram sem modificações para o segundo tempo. Aos três minutos, Arrascaeta fez um lançamento pelo alto para Willian Arão, mas o volante não alcança e Fábio fica com a bola. O jogo ficou mais pegado com excesso de jogadas ríspidas, provocando a intervenção do arbitragem que passou a mostrar cartões amarelos e gerar mais reclamações por parte dos jogadores das duas equipes.

Aos dez minutos, após cobrança de escanteio, Rodrigo Caio cabeceia, Fred não alcança ao tentar cortar e Gabriel desperdiça a jogada, quando tinha tudo para marcar, chutando na rede, pelo lado de fora.

O Cruzeiro atacou com perigo aos 14 minutos. Marquinhos Gabriel arrancou pelo meio, se livrou da marcação, mas se atrapalhou com a bola ao tentar mais um drible e perdeu uma ótima chance de concluir. O time da Gávea respondeu com um cruzamento de Renê que Bruno Henrique cabeceou para fora, sem levar perigo para Fábio.

O técnico Mano Menezes decidiu atender aos apelos da torcida e trocou Rodriguinho por Thiago Neves.

O Flamengo continuava mais agressivo, mas errava nas finalizações como aconteceu aos 20 minutos com Gabigol que arriscou e mandou para fora. Aos 21 minutos, Bruno Henrique voltou a mostrar oportunismo para marcar o segundo gol do Flamengo. Após tabela de Willian Arão com Gabigol, Bruno Henrique chutou, a bola desviou em Murilo e enganou o goleiro Fábio.

Em desvantagem, o técnico Mano Menezes trocou Pedro Rocha por Rafinha numa tentativa de tornar o ataque mais rápido.

O técnico Abel Braga colocou o meia Diego na vaga de Arrascaeta com a missão de prender a bola e evitar que o Cruzeiro tivesse condições de criar jogadas de ataque. Irritado com as marcações do árbitro Anderson Daronco, o técnico Mano Menezes reclamou muito e foi advertido com o cartão amarelo, medida possível de acordo com as mudanças introduzidas pela Fifa.

E a situação da Raposa complicou de vez quando o zagueiro Murilo que já tinha cartão amarelo, fez falta dura em Bruno Henrique, recebeu a segunda advertência e foi expulso de campo.

Muito irritados com a arbitragem, os jogadores da equipe mineira gastavam mais tempo discutindo as decisões do juiz do que tentando buscar o gol do empate.

E aos 44 minutos, Gabigol definiu o resultado da partida ao marcar o terceiro gol, aproveitando rebote de Fábio após conclusão de Bruno Henrique;

Logo depois, o zagueiro Juan entrou no lugar de Éverton Ribeiro para fazer sua despedida do futebol  e foi muito festejado pela torcida.

FICHA TÉCNICA
FLAMENGO-RJ 3 X 1 CRUZEIRO-MG

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 27 de abril de 2019 (Sábado)
Horário: 21h(de Brasília)
Público: 29.459 pagantes
Árbitro: Anderson Daronco (Fifa-RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e Miguel Ribeiro da Costa (SP)
VAR: Leandro Pedro Vuaden
Cartão Amarelo: Pará, Léo Duarte, Gabriel, Diego (Flamengo); Murilo, Lucas Romero, Edilson, Fred, Thiago Neves e o técnico Mano Menezes (Cruzeiro)
Cartão Vermelho: Murilo (Cruzeiro)

Gols:
FLAMENGO: Bruno Henrique, aos 41 minutos do primeiro tempo e 20 minutos do segundo tempo. Gabigo, aos 44 minutos do segundo tempo.
CRUZEIRO: Pedro Rocha, aos 39 minutos do primeiro tempo

 

FLAMENGO: César, Pará, Rodrigo Caio, Léo Duarte e Renê; Gustavo Cuéllar, Willian Arão, Arrascaeta(Diego) e Éverton Ribeiro(Juan); Bruno Henrique e Gabigol.
Técnico: Abel Braga

CRUZEIRO: Fábio, Edilson, Dedé, Murilo e Dodô; Henrique, Lucas Romero(Lucas Silva),  Rodriguinho(Thiago Neves) e Marquinhos Gabriel; Pedro Rocha (Rafinha) e Fred.
Técnico: Mano Menezes

O São Paulo estreou de maneira bem-sucedida no Campeonato Brasileiro 2019. Na ensolarada tarde deste sábado, no Morumbi, o time dirigido pelo técnico Cuca não encheu os olhos dos mais de 26 mil torcedores que compareceram ao estádio, mas jogou o suficiente para vencer o Botafogo por 2 a 0, com gols de Everton e Hudson.

A partida inaugural do Brasileirão marcou uma série de estreias. Pelo São Paulo, os reforços Alexandre Pato, Tchê Tchê e Vitor Bueno atuaram, enquanto Jonas Toró fez sua primeira aparição como profissional. No Botafogo, o técnico Eduardo Barroca comandou a equipe de forma inédita.

Com o resultado, o São Paulo deixa a derrota para o Corinthians na final do Paulistão para trás e agora volta seu foco para a segunda rodada do Brasileiro. Às 21h30 (de Brasília) da próxima quarta-feira, o Tricolor enfrenta o Goiás no Estádio Serra Dourada. No dia seguinte, a partir das 20 horas, o Botafogo tentará se reabilitar diante do Bahia, no Engenhão.

O Jogo – Sem contar com os lesionados Luan e Liziero, Cuca colocou Igor Vinícius na lateral direita para armar o meio-campo com Hudson, Tchê Tchê e Igor Gomes. No comando de ataque, Alexandre Pato começou auxiliado por Antony e Everton.

Com a formação nova, o São Paulo teve dificuldades para penetrar na defesa alvinegra no início da partida. Do outro lado, além de pouco incomodar ofensivamente, o Botafogo tornou o jogo violento com faltas duras, tendo três jogadores amarelados em 22 minutos de bola rolando.

Com falta de ritmo, os estreantes Pato e Tchê Tchê pouco apareciam. O atacante carimbou a barreira em cobrança de falta e chegou a marcar de cabeça, mas estava impedido e o gol foi anulado.

Na parte final do primeiro tempo, trocando mais passes, o São Paulo se encontrou e abriu o placar. Aos 40 minutos, Antony recebeu na direita, limpou a marcação e cruzou na medida para Everton testar na entrada da pequena área, sem chances de defesa para Gatito Fernández.  

O São Paulo quase ampliou a sua vantagem no começo da etapa final. Aos quatro minutos, Igor Gomes correu pelo meio e acionou Pato na esquerda. O camisa 7 passou pela marcação, foi até a linha de fundo e cruzou para Tchê Tchê chegar batendo. O chute, porém, não saiu forte e Gatito fez grande defesa.

Aos poucos, o Tricolor foi perdendo força ofensiva e chamando o Botafogo para o seu campo de defesa. Cuca, então, colocou Hernanes e Jonas Toró nos lugares de Igor Gomes e Pato. As alterações surtiram efeito, e o São Paulo melhorou. Em seu primeiro toque na bola, o atacante de 19 anos arrancou do campo de defesa, cortou para o meio e soltou a pancada da entrada da área, tirando tinta da trave.

Aos 37 minutos, o Tricolor garantiu o triunfo: após Tchê Tchê recuperar a bola na esquerda, Hernanes fez o pivô para Hudson bater de fora da área e dar números finais à partida. Cuca ainda teve tempo de promover a estreia de Vitor Bueno, que entrou na vaga de Tchê Tchê. 

FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 2 X 0 BOTAFOGO

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 27 de abril de 2019, sábado
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)
Assistentes: Guilherme Camilo (FIFA) e Sidmar dos Santos Meurer (MG)
VAR: Héber Roberto Lopes (SC)
A.VAR 1: Emerson de Almeida (MG)
A.VAR 2: Alessandro Rocha de Matos (FIFA)
Público: 26.533 torcedores
Renda: R$ 1.011.231,00
Cartão Amarelo: Jonathan, João Paulo, Pimpão e Carli (Botafogo)
Cartão Vermelho: –
Gols:
SÃO PAULO: Everton, aos 40 minutos do 1º tempo, e Hudson, aos 37 minutos do 2º tempo

 

SÃO PAULO: Tiago Volpi; Igor Vinícius, Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo; Hudson, Tchê Tchê (Vitor Bueno) e Igor Gomes (Hernanes); Antony, Pato (Jonas Toró) e Everton
Técnico: Cuca

BOTAFOGO: Gatito; Marcinho, Carli, Gabriel e Jonathan; Gustavo Bochecha (Gustavo Ferrareis), Wenderson (Luiz Fernando), João Paulo (Leo Valencia), Cícero e Pimpão (Igor Cássio); Erik
Técnico: Eduardo Barroca

O Atlético Mineiro estreou com o pé direito, com três pontos e viu o VAR ser protagonista logo em sua primeira participação no Campeonato Brasileiro. Neste sábado, na Arena Independência, o Galo fez um primeiro tempo seguro, um segundo tempo equilibrado e venceu o Avaí por 2 a 1. Fábio Santos, de pênalti, abriu o placar para os donos da casa, Brizuela deixou tudo igual com a ajuda do recurso de vídeo, mas Ricardo Oliveira marcou o gol da vitória.

Os primeiros 45 minutos foram de domínio do Atlético Mineiro. Jogando em casa, o Galo tomou a iniciativa, buscou o gol principalmente pelos lados do campo, mas pecou na falta de criatividade e nos inúmeros erros de passe. Quando o empate parecia se confirmar na primeira parte, Paulinho cometeu pênalti em Ricardo Oliveira aos 44 minutos do segundo tempo. Na cobrança, Fabio Santos deslocou Vladimir e fez 1 a 0.

A segunda etapa começou emocionante e com a interferência do VAR. Logo no primeiro minuto, Brizuela completou cruzamento para área e empurrou para o fundo da rede. Após consulta no recurso quanto ao seu posicionamento, o empate foi confirmado. A igualdade, porém durou pouco, já que Ricardo Oliveira recolocou os donos da casa na frente do placar. O VAR voltou a ação aos 18 minutos, anulando o que seria o novo empate dos catarinenses.

Agora, ambos os times voltam a campo na próxima quarta-feira, pela segunda rodada do Brasileirão. O primeiro a entrar em campo é o Avaí, às 19h15 (de Brasília), na Ressacada, contra o Grêmio. Já o Atlético Mineiro medirá forças com o Vasco da Gama, às 21h30 (de Brasília), em São Januário.

O JOGO

Galo começa bem, mas sofre com a falta de criatividade

Os primeiros minutos na Arena Independência foram movimentados. Com maior posse de bola, o Atlético Mineiro comandou as ações ofensivas, mas viu o Avaí criar a primeira chance. Aos três minutos, Guga vacilou na saída de bola e Gegê aproveitou a sobra. Após cruzamento para área, Iago Maidana chegou para antecipar o complemento de Matheus Barbosa.

Aos poucos, o Galo retomou a condição de protagonista da partida. Porém, com muitos erros de passe. Mesmo assim, os mandantes chegaram próximo do gol em duas oportunidades. Na primeira delas, Luan cobrou escanteio no primeiro poste, e Ricardo Oliveira desviou pela linha de fundo. Na sequência, Fábio Santos fez ótima jogada pelo lado esquerdo, cruzou rasteiro e Chará dividiu com Marquinhos Silva. A bola passou rente à trave.

Na blitz pelo gol, Ricardo Oliveira sobre pênalti e Fábio Santos abre o placar

Aos 26 minutos, o Atlético Mineiro, que encontrava muitas dificuldades para criar no setor de meio-campo, por pouco não abriu o placar com Elias. Após boa trama ofensiva, o meio-campista tabelou com Ricardo Oliveira, tocou na saída de Vladimir, mas a bola foi pela rede do lado de fora.

Mesmo diante da falta de alternativas para infiltrar e quebrar as linhas de marcação do Avaí, o Galo utilizou os minutos finais da primeira etapa para esboçar uma blitz em busca do primeiro gol. E conseguiu. Paulinho disputou a bola com Geuvânio e acabou sobrando viva na área do Avaí. Ricardo Oliveira pegou a sobra e foi derrubado pelo lateral, que cometeu a penalidade. Na cobrança, Fábio Santos deslocou Vladimir abriu o placar.

VAR entra em ação, Avaí empata, mas Ricardo Oliveira recoloca o Galo na frente

Se os primeiros minutos da etapa inicial foram agitados, os dos 45 minutos finais foram ainda mais emocionantes. Intacto até então, o VAR entrou em ação logo no primeiro lance para confirmar o gol de Brizuela, do Avaí. Após levantamento na área, o atacante desviou para o fundo da rede, mas ficou a dúvida em relação a posição. Ao consultar o recurso de vídeo, o árbitro Rodolpho Toski confirmou o tento do empate.

A alegria dos catarinenses, no entanto, durou pouco mais de um minuto. Isso porque Ricardo Oliveira voltou a colocar o Galo na frente do marcador. Geuvânio fez ótima jogada individual pelo lado direito e cruzou rasteiro para o camisa nove, que apenas empurrou para o fundo da rede.

Por falta de uma, o VAR entrou em ação novamente em um intervalo de poucos minutos. Aos 16, após cobrança de escanteio, Betão aproveitou e desviou para as redes. Após a consulta do recurso, foi marcado o toque de mão do zagueiro e o tento foi anulado, com o Galo permanecendo na frente do marcador.

Jogo fica lá e cá, mas o resultado permanece favorável ao Galo

Passadas as polêmicas com o VAR, o jogo na Arena Independência ganhou em disposição de ambos os times. Atrás no marcador, o Avaí passou a pressionar a marcação e criar mais dificuldades para o Galo, que passou a apostar nas ligações diretas buscando Ricardo Oliveira. Os catarinenses, aliás, criaram um lance perigoso aos 30 minutos, quando André Moritz aproveitou o rebote e testou de longe. Mas o lance foi paralisado.

Com os catarinenses pressionando, restou ao Atlético Mineiro o contra-ataque. E por meio dele duas boas chances se confirmaram nos minutos finais. Na primeira delas, resultado de uma falta, Vinícius quase surpreendeu Vladimir. Na segunda, Ricardo Oliveira driblou o goleiro, se atrapalhou com Vinícius, ainda conseguiu ajeitar o corpo e fuzilou a bola no travessão. No fim, o placar permaneceu 2 a 1 a favor do Galo.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 2 x 1 AVAÍ

Local: Arena Independência, Belo Horizonte (MG)
Data: 27 de abril, sábado
Horário: 19h (horário de Brasília)
Árbitro: Rodolpho Toski Marques (PR)
Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Victor Hugo Imazu dos Santos (PR)
Árbitro de vídeo: Rodrigo Nunes de Sa (RJ)

GOLS: Fábio Santos (Atlético Mineiro), aos 46 minutos do 1T; Brizuela (Avaí), ao 1º minuto do 2T; Ricardo Oliveira (Atlético Mineiro), aos 7 minutos do 2T

Cartão amarelo: Betão (Avaí)

 

ATLÉTICO-MG: Victor; Guga, Leonardo Silva, Iago Maidana e Fábio Santos; Adílson, Elias (Vinícius), Chará (Jair), Luan e Geuvânio; Ricardo Oliveira (Zé Welison).
Técnico: Rodrigo Santana

AVAÍ: Vladimir; Iury, Marquinhos Silva, Betão e Paulinho; Mosquera (André Moritz), Pedro Castro, Matheus Barbosa; Gegê (Jones Carioca), João Paulo e Getúlio (Brizuela).
Técnico: Geninho

O Internacional perdeu neste sábado para a Chapecoense por 2 a 0 na Arena Condá pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Poupando titulares, o clube gaúcho mais uma vez não conseguiu quebrar o jejum de nunca ter pontuado no Oeste Catarinense. Everaldo foi o autor dois gols em favor dos mandantes.

Com o resultado, a Chapecoense marca três pontos no início da competição. E o Internacional fica com zero ponto. Na próxima rodada, o Colorado recebe o Flamengo no dia 1º de maio, quarta, às 16h00 (de Brasília), no Estádio Beira-Rio. No mesmo dia e horário a Chapecoense visita o Corinthians, na Arena em Itaquera.

Usando time reserva, o Colorado começou melhor na partida. A forte chuva em Chapecó dificultou a bola trabalhada no chão. Aos 07, Everaldo ingressou na área, parou na poça e recuou para Ruschel. O ex-lateral-esquerdo do Inter ajeitou e mandou uma bomba de esquerda. Lomba mandou para escanteio. A resposta vermelha veio no minuto seguinte com Neílton que arriscou de fora para boa defesa de Tiepo.

Devido ao gramado pesado na Arena Condá, aos 11, Márcio Araújo limpou de Nonato e bateu firme. Lomba defendeu em dois tempos. Por outro lado, os comandados de Odair Hellmann apostaram em jogadas de velocidade para surpreender a Chape. Já os mandantes mostraram problemas no setor de criação.

Passados mais de 20 minutos, o jogo se desenvolveu na intermediária, porém sem nenhuma profundidade. O confronto ficou muito ríspido com chegadas duras por parte dos jogadores da Chapecoense. A equipe vermelha teve mais posse de bola, mas pecou no último passe e nas finalizações.

No final da etapa inicial foi usado pela primeira vez o VAR no Brasileirão. Aos 41, Alan Ruschel reclamou de toque na mão de Neílton, que seria uma falta, mas Raphael Claus não dá. Na sequência uma nova falta e ganhou oportunidade de mandar a bola na área. Os atletas da Chape reclamam que o zagueiro Emerson Santos toque mão na bola. Ao conferir no replay o árbitro marcou penalidade em favor dos donos da casa. Aos 46, Everaldo bateu firme no canto direito de Lomba. O goleiro acertou o canto, mas não alcançou a bola. Quase o Inter empatou, aos 47, Pottker fez boa jogada pela direita, tocou para Camilo, que mandou uma bomba para Tiepo defender.

Em uma etapa inicial que tecnicamente deixou a desejar por causa da condição do campo, a Chapecoense saiu na frente depois de um pênalti infantil cometido por Emerson Santos. Ao consultar o VAR, o árbitro apitou penalidade corretamente.

Os donos da casa volta melhor no segundo tempo. Aos 02, Márcio Araújo pegou o rebote de primeira, no alto, e colocou a bola muito próximo à trave. Levou perigo a meta de Lomba.  Aos 06, Tiepo evitou o gol no cabeceio de Lindoso.

Com vantagem no placar, a Chape recuou as suas linhas defensivas, enquanto o Internacional se soltou para frente. Aos 14, Uendel chegou de surpresa na área, recebeu de calcanhar de Sobis e bateu firme, para nova defesa do goleiro Tiepo. Quatro minutos depois por pouco o time catarinense não ampliou através de Everaldo que recebeu na esquerda e pedalou. Sem ângulo, recuou para Régis e recebeu novamente para bater no alto. Marcelo Lomba espalmou  para escanteio.

Após sentir uma lesão, aos 23, o zagueiro Emerson Santos foi substituído por Rodrigo Moledo. Mesmo com as mudanças o Internacional não conseguiu penetrar na área da Chape. Já os catarinenses especulam jogadas de velocidade. Aos 33, Jonatan Alvez arriscou de fora da área, a bola passou da meta de Tiepo. Aos 36, Sarrafiore achou Alvez, a defesa cortou mal e o uruguaio bateu no rebote. O chute saiu alto demais.

Precisando empatar o Inter começou a ceder espaços para a Chape. No contra-ataque, aos 39,  Renato recebeu sozinho e tentou encobrir Lomba, mas errou na força e entregou a bola para o goleiro colorado. Aos 42, Everaldo recebeu dentro da área, girou sobre Moledo e bateu no canto rasteiro sem chance para Lomba. E assim os mandantes confiram o triunfo diante dos colorados.

FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE 2 X 0 INTERNACIONAL

Local: Arena Condá, em Chapecó-SC
Data: 27 de abril (sábado)
Horário: 19h (de Brasília)
Árbitro: Raphael Claus (Fifa)
Assistentes: Marcelo Van Gasse (Fifa) e Danilo Ricardo Simon (Fifa)
VAR: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa) auxiliado por Igor Benevenuto (MG) e Bruno Salgado (SP)
Renda: R$ 470.570,00
Público Total: 8 mil

Cartão amarelo: Douglas (Chapecoense), Emerson Santos (Internacional)

Gols: Everaldo (Chapecoense), aos 46 minutos do primeiro tempo e 42 minutos do segundo tempo.

 

CHAPECOENSE: Tiepo, Eduardo, Gum, Douglas e Bruno Pacheco, Márcio Araújo, Diego Torres (Amaral), Gustavo Campanharo e Alan Rushcel (Aylon), Régis (Renato) e Everaldo.
Técnico: Ney Franco

INTERNACIONAL: Marcelo Lomba; Bruno, Emerson Santos (Rodrigo Moledo), Roberto e Uendel, Rodrigo Lindoso, Nonato e Camilo (Jonatan Álvez); William Pottker (Sarrafiore), Rafael Sobis e Neilton.
Técnico: Odair Hellmann

O São Paulo dá início à sua campanha no Campeonato Brasileiro neste sábado, às 16h (de Brasília), no estádio do Morumbi, onde recebe o Botafogo pela primeira rodada da competição. A partida deverá marcar as estreias de Alexandre Pato e Tchê Tchê, devidamente regularizados.

Para a partida contra os botafoguenses o técnico Cuca não poderá contar com Luan e Liziero, que sofreram estiramento na coxa esquerda, Pablo, que recentemente foi operado para a retirada de um cisto na região lombar, e Carneiro, envolvido em imbróglio por suspeita de uso de cocaína.

Justamente por isso, a tendência é que Hudson volte a exercer o papel de volante, e Igor Vinícius ganhe uma oportunidade na lateral-direita. Assim, o capitão do São Paulo formaria dupla com Tchê Tchê, e Igor Gomes mais avançado em uma trinca de meio-campo.

“A gente pensava em colocar o Hudson para dentro no decorrer do jogo [contra o Corinthians] com a entrada do Igor Vinícius, mas o jogo pediu outras coisas. Temos o Igor, bom jogador, velocista, que é um desafogo, e pensamos com carinho nele também. Não estou dizendo que isso vá acontecer, mas é uma hipótese”, afirmou Cuca.

“No meu caso foi muito bom por ter tido nove sessões de treinamentos em dez dias. Só demos uma folga. Coloquei todo mundo para competir em condição de igualdade. Acho que isso foi uma vantagem para esse início de trabalho para que eu e minha comissão técnica pudéssemos nos ambientar. Foi muito importante”, disse Eduardo Barroca.

Nem mesmo o desempenho do Botafogo abaixo da expectativa neste início de temporada faz com que Eduardo Barroca adote um discurso mais cauteloso em relação ao duelo com o São Paulo. Para o jovem treinador, o Alvinegro tem totais condições de sair do Morumbi com a vitória na bagagem.

“É difícil fazer comparativos com o que aconteceu no passado, com outras circunstâncias. O que posso dizer é que vai mudar a confiança que podemos vencer o São Paulo lá. Estou vendo um grupo trabalhando em alto nível, o que é um indicativo que faremos uma grande estreia”, completou.

FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO X BOTAFOGO

Local: estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 27 de abril de 2019, sábado
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)
Assistentes: Guilherme Camilo (FIFA) e Sidmar dos Santos Meurer (MG)
VAR: Héber Roberto Lopes (SC)
AVAR 1: Emerson de Almeida (MG)
AVAR 2: Alessandro Rocha de Matos (FIFA)

 

SÃO PAULO: Tiago Volpi; Igor Vinícius, Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo; Hudson, Tchê Tchê e Igor Gomes; Antony, Pato e Everton.
Técnico: Cuca

BOTAFOGO: Gatito, Marcinho, Carli, Gabriel e Jonathan; Wenderson, Bochecha e João Paulo; Cícero, Pimpão e Erik.
Técnico: Eduardo Barroca

 

Pela terceira vez na história, a primeira desde 2002, o Minas é campeão brasileiro de vôlei feminino. Na noite desta sexta-feira, o time de melhor campanha desta edição da Superliga Feminina venceu o segundo jogo da série decisiva contra o Praia Clube, em Uberlândia, por 3 sets a 1, com parciais de 17/25, 25/23, 25/14 e 28/26. No primeiro jogo, o clube venceu em casa por 3 sets a 2.

Com a vitória fora de casa, o Minas fechou a série em 2 jogos a 0 e saiu de quadra tricampeão brasileiro de vôlei feminino. O clube conquistou seu primeiro título nacional em 1993, conquistando a Liga Nacional de Voleibol Feminino. O bicampeonato veio em 2002, com a competição já chamada de Superliga Brasileira de Voleibol Feminino.

A julgar pelo primeiro set, a decisão ficaria para o terceiro jogo. Precisando da vitória para seguir em busca do bicampeonato, o Praia Clube abriu vantagem no início do primeiro set e conseguiu mantê-la em pelo menos três pontos durante toda a parcial. Em ataque de Michelle explorando o bloqueio, o time da casa venceu por 25 a 17 e abriu vantagem no jogo.

Ao contrário do que se viu no primeiro set, o segundo foi equilibrado do início ao fim. Nenhum dos times conseguiu abrir vantagem considerável ao longo da parcial, vencida pelo Minas por 25 a 23 após contra-ataque de Natália. Com isso, as visitantes ficaram a dois sets do título da Superliga.

O terceiro set foi desequilibrado como o primeiro, porém em favor do Minas. Embalado pela vitória apertada na parcial anterior, o time visitante não tomou conhecimento das adversárias, abrindo até onze pontos de vantagem. Com ponto de Malu, o Minas fechou a terceira parcial por 25 a 14 e ficou a um set do título.

No terceiro set, o Minas encaminhou a vitória e o título abrindo vantagem de quatro pontos ao longo da parcial. Porém o Praia Clube não se entregou e virou o jogo nos momentos decisivos, tendo perdido dois set points. No entanto, o Minas devolveu a virada e perdeu um match point antes de fechar o set decisivo em 28/26 graças a bloqueio preciso de Carol Gattaz.

O Palmeiras está garantido nas oitavas de final da Copa Libertadores da América. Nesta quinta-feira, o Verdão não teve problemas para golear o Melgar por 4 a 0, em Arequipa, no Peru, e garantir sua classificação na competição sul-americana. De quebra, o time de Luiz Felipe Scolari assumiu a liderança do Grupo F. Gustavo Gómez, Scarpa, duas vezes, e Moisés marcaram os gols.

Na última rodada da fase de grupos da Libertadores, o Alviverde encara o San Lorenzo, segundo colocado, no dia 8 de maio, às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque. Um empate bastará para o Palestra assegurar a primeira posição da chave, que também tem os argentinos classificados.

Antes da partida derradeira pela competição continental, o Palmeiras fará sua estreia no Campeonato Brasileiro. Neste domingo, o Verdão encara o Fortaleza, às 19h (de Brasília), no Allianz Parque. Desfalque nesta quinta-feira, Ricardo Goulart deverá ser a principal novidade do Maior Campeão do Brasil.

Após 15 dias livres para treinos, torcida e elenco estavam ansiosos pela volta dos jogos da equipe e a partida no Peru começou com um susto para acordar os palestrinos que assistiam ao jogo às 23h. O zagueiro Christian Ramos desviou cruzamento de cabeça na área e Weverton fez grande defesa. Torcida e elenco acordaram e o jogo ficou fácil.

A equipe peruana veio para cima e deu muito espaço para o Palmeiras jogar. Aos nove minutos, Gustavo Gómez abriu o placar de cabeça, sozinho, após cobrança de escanteio ensaiada de Dudu e Scarpa.

No minuto seguinte, o time quase chegou ao segundo depois que a bola passou na frente de Deyverson em cruzamento de Dudu pela direita. Scarpa, aos 21, não perdeu a chance e, com um belo chute de primeira da entrada da área, anotou um golaço.

Antes do intervalo, Cuesta tirou em cima da linha um cabeceio de Felipe Melo. O técnico Jorge Pautasso ainda foi expulso por reclamação e ficou claro que a equipe peruana não tinha condições de reagir.

Na etapa final, Alviverde deixou o ritmo cair drasticamente, mas a entrada de Hyoran na vaga de Zé Rafael deu novo ânimo ao time. Aos 21 minutos, mesma marca do primeiro gol de Scarpa, o meia anotou seu segundo tento ao receber passe de Hyoran e finalizar de canhota.

O quarto gol saiu com nova assistência de Hyoran. O meia soube esperar o passe de Gustavo Scarpa para não ficar impedido, recebeu às costas da zaga, dentro da área, e tocou para o meio, onde Moisés completou para as redes. Por fim, aos 46 minutos, o peruano Neyra ainda foi expulso.

FICHA TÉCNICA 
MELGAR 0 x 4 PALMEIRAS

Local: Estádio Monumental de La UNSA, em Arequipa, Peru
Data: 25 de abril de 2019, quinta-feira
Horário: 23h (Brasília)
Árbitro: Carlos Orbe (Equador)
Assistentes: Byron Romero e Ricardo Baren (Equador)

Cartões amarelos: Christian Ramos, Fuentes e Cuesta (MELGAR); Deyverson e Zé Rafael (PALMEIRAS)
Cartão vermelho: Neyra (MELGAR)

GOLS
PALMEIRAS: Gustavo Gómez (9/1T), Gustavo Scarpa (21/1T e 21/2T) e Moisés (35/2T)

 

MELGAR: Cáceda; Neyra, Christian Ramos, Fuentes e Miffin; Romero; Arias, Diez (Hinostroza), Vidales (Arakaki), Sánchez e Gómez (iberico); Cuesta
Técnico: Pautasso

PALMEIRAS: Weverton; Mayke, Gustavo Gómez, Luan e Victor Luis; Felipe Melo, Bruno Henrique (Moisés) e Zé Rafael (Hyoran); Dudu (Lucas Lima), Gustavo Scarpa e Deyverson
Técnico: Felipão

O Internacional derrotou nesta quarta-feira o Alianza Lima por 1 a 0 no Estádio Nacional de Lima pela quinta rodada do Grupo A da Libertadores. Em um confronto que pegou um adversário fechado, o Colorado teve bastante trabalho para superar a retranca dos peruanos. Rodrigo Moledo marcou o único tento para os vermelhos na partida.

Com o resultado, o Internacional consolidou o primeiro lugar com 13 pontos. De quebra os comandados de Odair Hellmann quebraram um tabu de 50 anos de não vencer no Peru. E o Alianza Lima segue na lanterna com um ponto.

Na próxima rodada o Internacional enfrenta o River Plate no dia 07 de maio, terça, às 21h30 (de Brasília), no Monumental de Núñez. No mesmo dia e horário o Alianza Lima pega o Palestino no Estádio Nacional de Lima. Pelo Brasileirão o Colorado estreia no sábado contra a Chapecoense, às 19h (de Brasília), na Arena Condá.

O Jogo – Mesmo jogando fora de casa, os visitantes começam tomando a iniciativa. Com 01 minuto, Edenílson encontrou Nico López, que chutou para defesa tranquila de Gallese. Aos 07, Edenílson avançou pela direita, tocou para Guerrero, que deixou a bola chegar até Patrick. O volante, mas Gallese faz grande defesa.

Por sua vez, os peruanos apostam numa estratégia reativa. Que perigo, aos 14, após chutão de Gallese, Affonso dá uma casquinha para Quevedo, que devolveu para o colega. O camisa 9 arriscou e a bola tirou tinta do gol de Lomba. Mais uma vez, o Colorado encontrou dificuldades de penetrar na área do adversário.

Apesar de ter mais posse de bola, o Internacional não conseguiu propor jogo e pecou no último passe. Um lance polêmico, aos 33, depois de confusão na área, Fuentes cabeceou, a bola bateu na mão de Iago e o árbitro mandou jogo seguir. Os jogadores do Alianza reclamaram pênalti. Aos 34, Patrick tabelou com Sarrafiore e soltou a bomba, mas ela saiu rente ao poste de Gallese. Aos 36, Gallese saiu fora da área e colocou a mão na bola para não ser driblado por Guerrero. O árbitro preferiu apenas dar cartão amarelo ao arqueiro do Alianza Lima. Aos 37, Guerrero cobrou falta no canto direito de Gallese, que faz grande defesa.

Na etapa inicial o Internacional ficou mais tempo com a bola, porém parou na falta de criatividade do meio-campo. Já o Alianza Lima ficou todo recuado e especulou jogadas de contra-ataque.

Com uma entorse no tornozelo esquerdo, o centroavante Paolo Guerrero foi substituído por Rafael Sobis no começo do segundo tempo. Aos 03, Zeca cruzou, a bola passou por toda a área e chegou até Sobis. O camisa 23 encontrou Patrick na área, que cabeceou fraco. Gallese segurou. Aos 04, Sarrafiore recebeu lançamento de Edenílson, arrancou em velocidade e disparou a bomba. Gallese operou mais um milagre.

O Colorado segue melhor na partida e já poderia estar vencendo. Para ganhar mais criatividade no meio-campo o técnico Odair Hellmann sacou Sarrafiore para a entrada de D´Alessandro. Enquanto isso os peruanos permanecem na mesma proposta de ficar na defesa e apostar em jogadas de velocidade.

Quase o Inter abriu o placar, aos 28, após boa troca de passes, Edenílson ajeitou para Patrick, que soltou a bomba. A bola explodiu no travessão. Praticamente os peruanos não chutaram a meta de Lomba. Finalmente depois de tanto pressionar os vermelhos conseguiram marcar, aos 35, Rafael Sobis cobrou escanteio na cabeça de Moledo que estufou as redes de Gallese. Aos 37, D´Alessandro encontrou Nico que chutou. Gallese faz grande defesa.

Na etapa final o cenário permaneceu igual do primeiro tempo com o Internacional tendo mais tempo com a bola, mas encontrou dificuldades de furar o bloqueio defensivo dos peruanos. A bola parada acabou sendo decisiva para o triunfo vermelho. Nos acréscimos brilhou a estrela de Lomba que fez uma bela defesa.

FICHA TÉCNICA:
Alianza Lima 0 X 1 Internacional

Local: Estádio Nacional de Lima, no Peru-PER
Data: 24 de abril (quarta-feira)
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Raul Orosco (BOL)
Assistentes: Juan Pablo Montaño (BOL) e Ariel Guizada (BOL)
Cartão amarelo: Gallese, Cruzado (Alianza Lima)

Gol: Rodrigo Moledo (Internacional), aos 35 minutos do segundo tempo.

 

Alianza Lima: Pedro Gallese, Rodrigo Cuba, Riojas, Gonzalo Godoy e Guidino, Fuentes (Costa), Quevedo, Luís Ramírez (Cruzado) e Arroé, Felipe Rodriguez (Adrianzén) e Affonso. Técnico: Miguel Ángel Russo

Internacional: Marcelo Lomba, Zeca, Rodrigo Moledo, Victor Cuesta e Iago, Rodrigo Dourado, Edenílson, Patrick e Sarrafiore (D´Alessandro), Nico López (Nonato) e Paolo Guerrero (Rafael Sobis). Técnico: Odair Hellmann

 

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