“A Copa Sul-Americana é a segunda divisão da Libertadores da América”. Com essa frase, o Presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, definiu a competição ao ser eliminado, na edição 2018. Nesta terça-feira, após muita luta e sofrimento, o Galo venceu o Zamora, por 2 a 1, em duelo disputado na Venezuela, pela última partida da fase de grupos da Copa Libertadores. Por já estar eliminado no torneio, sem chances de avançar para a próxima fase, o triunfo mineiro em solo venezuelano tem como premiação justamente disputar a Série B do continente.

O resultado deixou o Galo com seis pontos do Grupo E, com duas vitórias e quatro derrotas. A equipe mineira superou o Zamora, que ficou na última colocação, com apenas três tentos. Cerro e Nacional se classificaram para a fase seguinte.

O duelo desta noite mostrou o Atlético com dois tempos diferentes. Na etapa inicial, foi melhor, segurou o jogo, conseguiu criar e marcou os dois tentos. Na segunda parte, sofreu um gol, passou aperto em campo, não conseguiu criar nada e, por pouco, não perdeu a classificação. O Galo deixou o gramado com três zagueiros e sem atacantes.

A equipe mineira agora se prepara para o duelo contra o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro, no Mineirão. No torneio nacional, o Galo está na liderança, o único grupo que sustenta 100% de aproveitamento.

Primeiro tempo

O Atlético entrou em campo com a equipe bastante alterada para o jogo contra o Zamora. O Galo está muito focado no Brasileirão, competição que ainda sustenta a primeira colocação, com 100% de aproveitamento, e a comissão técnica entendeu, com apoio da fisiologia, que alguns atletas precisavam de descanso. Com isso, Rodrigo Santana mudou a defesa, o meio e no ataque, colocando uma equipe alternativa.

O Atlético iniciou a partida com mais posse de bola, trocando mais passes e criando mais oportunidades. Demorou apenas quatro minutos para que o grupo brasileiro criasse a primeira oportunidade clara de marcar o primeiro tento. Alerrandro, na frente, na vaga de Ricardo Oliveira, movimentava bastante e dava mobilidade ao time preto e branco.

O Galo, todavia, tinha alguns problemas. A equipe distanciava nas linhas e não colocava velocidade na troca de passes. No meio campo o Atlético tinha um problema, com o meia Vinícius Goes vivendo noite apagada e pouco participativa.

Aos 24 o Galo conseguiu o primeiro gol. Em troca de passes – uma das poucas em alta velocidade – o Atlético precisou de nove toques na bola para sair da defesa para o ataque e para Fábio Santos cruzar na medida para Alerrandro mandar para o fundo das redes.

O Galo seguiu melhor em campo, com suas linhas bem montadas, dando poucas oportunidades para o Zamora invadir sua defesa. Não demorou até a equipe mineira conseguir ampliar.

Aos 35, com uma falha do goleiro adversário, a bola chegou em Patric. O ala cruzou e Alerrandro mostrou novamente oportunismo para colocar a bola no fundo das redes.

O momento de maior perigo que o Galo viveu foi aos 44. Em chute forte de Maza, de fora da área, Cleiton se esticou todo para defender. 

Segundo tempo

O Zamora voltou superior em campo. O 4-1-4-1 do Atlético não estava mais funcionando e a equipe venezuelana encontrava espaços de flutuação entre as linhas. O grupo alvinegro aliviou na marcação e, com isso, facilitava nas chegadas.

Aos 12, Ramírez tenta o drible dentro da área e é derrubado na área por Igor Rabello. O árbitro marcou pênalti imediatamente. No minuto seguinte, na cobrança, Ignacio Gonzalez, com uma categoria impressionante, colocou no fundo das redes.

O Zamora partiu para o ataque. A equipe pressionava de todas as maneiras e o Galo se segurava. Vendo a situação crítica que sua equipe tinha em campo, Santana colocou o volante José Welison na vaga de Nathan. O Atlético deixou sua defesa mais forte, mas seu ataque terrível, com Maicon Bolt tendo atuação sofrível.

Minutos depois, foi à vez de Alerrandro deixar o gramado para a entrada de Luan. O Galo tentava se segurar em campo.

No finalzinho do jogo, o Estádio La Carolina ficou com a iluminação prejudicada, mas restando apenas três minutos o árbitro conseguiu finalizar o jogo com as equipes em campo.

FICHA TÉCNICA:
ZAMORA 1 X 2 ATLÉTICO

Local: Estádio La Carolina, Venezuela
Data: 07 de Maio de 2019 (Terça-feira)
Horário: 19h15 (horário de Brasília)
Árbitro: Carlos Hererra Bernal (COL)
Assistentes: Não divulgados

Gols: Alerrandro, aos 24 e 35 do primeiro tempo (Atlético); Ignácio Gonzalez, aos 13 do segundo tempo (Zamora)
Cartões: De la hoz, Mayker González (Zamora); Adilson, Nathan (Atlético)

 

ATLÉTICO – Cleiton, Patric, Rever, Igor Rabello, Fábio Santos, Jair, Adilson, Nathan (José Welison), Maicon Bolt, Vinícius e Alerrandro (Luan).
Técnico: Rodrigo Santana.

ZAMORA – Graterol, De La Hoz, Castro, Ignácio González, Mayker Gonzaléz (Mena), Oscar Hernandez, Gallardo, Pedro Ramírez, Maza, Romero, Paiva (Rojas)
Técnico: Navas.

O Anfield Stadium, na Inglaterra, foi palco de uma partida histórica nesta terça-feira. Pelo duelo de volta das semifinais da Liga dos Campeões, o Liverpool fez o impossível e, sem Salah e Firmino, goleou o Barcelona por 4 a 0 no tempo normal, revertendo o placar de 3 a 0 construído pelos catalães no primeiro encontro. Origi (duas vezes) e Wijnaldum (duas vezes) fizeram os gols dos Reds, que chegam à final do torneio pela segunda temporada seguida.

Na finalíssima, os comandados de Jurgen Klopp irão encarar o vencedor do confronto entre Ajax e Tottenham, que farão o jogo da volta nesta quarta-feira, a partir das 16h (no horário de Brasília). Na Amsterdam Arena, um empate classifica os holandeses, enquanto os ingleses tentarão reverter a derrota por 1 a 0 sofrida em Londres.

Vale lembrar que, neste ano, a maior decisão do futebol europeu será realizada no estádio Wanda Metropolitano, em Madri, na Espanha. O grande campeão do velho continente será conhecido no próximo dia 1 de junho (sábado).

Liverpool respira

O duelo começou quente em Anfield. No primeiro lance de perigo, Mané recebeu pela esquerda e serviu Shaqiri no meio. O suíço pegou bem mal na bola, mas ela sobraria limpa para Henderson empurrar na segunda trave, não fosse pelo preciso corte de Jordi Alba.

O Liverpool continuou em cima e, aos seis minutos, conseguiu o que muitos achavam impossível. Após lançamento errado de Matip, Alba recuou errado e Mané ficou com a bola. No bico da área, o senegalês percebeu a infiltração de Henderson pelo meio e serviu o volante, que se livrou de Piqué e saiu na cara do gol. O chute saiu fraco e foi defendido por Ter Stegen, que, no rebote, viu Origi aparecer livre para empurrar: 1 a 0, para delírio da torcida anfitriã.

Aos 13, veio a resposta do Barcelona. Após ótima inversão de Vidal, Coutinho dominou pela esquerda e tocou para Alba na ultrapassagem. O lateral esquerdo chegou ao fundo e rolou para trás, para a chegada de Messi, que bateu com a canhota e obrigou Alisson a espalmar para escanteio.

Aos 17, o Barça saiu em contra-ataque rápido. Messi arrancou pelo meio, e, chegando na meia lua, serviu Coutinho pela esquerda. Dentro da área, o brasileiro chegou batendo e só não empatou o jogo porque Alisson caiu para defender. Na sequência, Messi arriscou da entrada da área e a bola passou lambendo o pé da trave direita.

Com 22 rodados, foi a vez de Robertson levar perigo ao gol adversário. Após lançamento em profundidade, Mané dominou pela esquerda e rolou para a chegada de Robertson. O lateral não pensou duas vezes e soltou a bomba de canhota, exigindo uma ótima defesa de Ter Stegen.

O duelo continuou tenso na Inglaterra, e muito por isso as equipes passaram a ter dificuldades para chegar à frente. Incomuns erros de passe surgiam com frequência, sobretudo no último terço de campo. Melhor para os visitantes, que administravam o resultado e a vantagem no placar agregado. As duas últimas boas chances de gol aconteceram já nos acréscimos.

Em boa trama ofensiva, Sergi Roberto carregou pela intermediária e serviu Messi na entrada da área. O argentino bateu de primeira, rasteiro, buscando o canto direito, mas a bola passou rente à trave. Um minuto depois, o mesmo Messi deu um passe magistral para Alba no meio da zaga britânica. O lateral ficou na cara do gol, mas Alisson saiu muito bem e bloqueou a finalização.

Virada histórica

Na volta dos vestiários, o Liverpool partiu em busca do segundo gol, que por muito pouco não saiu aos quatro minutos. Após cobrança de escanteio pela esquerda, Van Dijk ganhou a disputa com Lenglet e, com o pé direito, obrigou Ter Stegen a dar uma amostra de seus reflexos e fazer a defesa no meio do gol.

O Barça respondeu na sequência, aos sete minutos, com Messi acionando Suárez entre os zagueiros do time da casa. O uruguaio teve tempo suficiente para dominar, ajeitar e chutar, mas não pegou em cheio na bola e viu Alisson fazer a defesa.

Com nove rodados, os Reds deram mais um banho de ânimo a seus torcedores. Na saída de bola dos catalães, Rakitic passou mal e a redonda ficou com Arnold pela direita. O lateral cruzou rasteiro e Wijnaldum apareceu para completar, vencendo Ter Stegen, ampliando a vantagem britânica e renovando as esperanças em Anfield.

E, o que já estava bom, ficou ainda melhor. Dois minutos depois, o Liverpool trabalhou a jogada pela esquerda, Shaqiri recebeu e fez o levantamento para a área. Iluminado, Wijnaldum subiu com liberdade e testou a bola no ângulo esquerdo, sem qualquer chances de defesa: 3 a 0 e empate no placar agregado.

Com 21 rodados, Rakitic pegou a zaga do Liverpool no contrapé e lançou Messi em profundidade. O argentino matou no peito e emendou um chute firme, mas pouco preciso. Parou em Alisson.

Aos 34 minutos, porém, o improvável tomou forma de vez. Em um lance de pura perspicácia, Arnold pegou a zaga do Barça totalmente desprevenida e, pela direita, cobrou o escanteio de surpresa, encontrando Origi completamente livre dentro da área. O belga bateu de primeira e fez o quarto, levando Anfield ao delírio.

 

Totalmente atordoado em campo, o Barcelona tentava reunir forças para frear a atuação brilhante dos ingleses. Mas, de fato, não era dia. Vitória merecida dos comandados de Klopp, que chegam à final da Liga dos Campeões pela segunda temporada consecutiva.

Garantido no primeiro lugar da chave A, o Internacional enfrenta nesta terça-feira o River Plate, às 21h30, no Monumental de Núñez, pela última rodada da fase classificatória da Libertadores. O Colorado luta para ter uma das melhores campanhas e busca pelo menos um empate ou vitória no confronto de amanhã.

Com dois cartões amarelos, Edenílson, Patrick e D´Alessandro devem ser preservados no duelo diante dos argentinos. Recuperado de dores no joelho esquerdo, o volante Rodrigo Dourado retorna ao time titular.

No setor do meio-campo entram Nonato, Sarrafiore e Pottker ou Guilherme Parede. Já o restante do time será o mesmo que vem atuando nas últimas partidas.

Depois de um início irregular na competição, o River Plate confirmou passagem a fase seguinte na segunda posição com nove pontos. Em cinco jogos, os comandados de Marcelo Gallardo conseguiram duas vitórias e três empates.

Após cumprir suspensão pelos incidentes na final do ano passado, o River poderá receber torcedores em seu estádio. De La Cruz que entrou bem no jogo do Beira-Rio permanece no time titular. Suspenso, o atacante Borré fica de fora e será substituído por Suárez. Por fim, outros atletas podem ser preservados porque podem desfalcar o time argentino nas oitavas de final.

Ficha Técnica

Local: Estádio Monumental de Núñez, na Argentina-ARG

Data: 07 de maio (terça-feira)

Horário: 21h30(de Brasília)

Árbitro: Piero Maza-CHI

Assistentes: Alejandro Molina-CHI e Edson Cisternas-CHI

 

River Plate: Armani; Mayada, Lucas Martínez, Javier Pinola e Fabrizio Angileri; Enzo Pérez, Leonardo Ponzio, Ignacio Fernández e Nicolás De La Cruz; Suaréz e Lucas Pratto. Técnico: Marcelo Gallardo

Internacional: Marcelo Lomba, Zeca, Rodrigo Moledo, Victor Cuesta e Iago, Rodrigo Dourado, Nonato, Sarrafiore e Pottker (Guilherme Parede), Nico López e Paolo Guerrero. Técnico: Odair Hellmann

O Atlético não sonha com mais nada na Libertadores. A sequência de resultados ruins fez o Galo dar adeus a competição sem nem olhar para a segunda fase. No entanto, o jogo contra o Zamora, nesta terça-feira, às 19h15 (de Brasília), o clube mineiro entra em campo com um objetivo.

Se ficar na terceira colocação do grupo, o Galo consegue classificação para a Copa Sul-Americana, e ter mais uma competição para brigar por títulos em 2019. O Atlético tem três pontos, mesma quantidade que o Zamora.

Vale ressaltar que a única vitória que o Galo teve nesta Copa Libertadores até agora foi justamente contra o Zamora. Há pouco mais de um mês, a equipe mineira venceu os venezuelanos por 1 a 0, no Mineirão, em duelo que exigiu uma importante virada do time preto e branco. Na época, no entanto, a equipe era dirigida por Levir Culpi e hoje, após uma intensa tempestade que circulou a Cidade do Galo, Rodrigo Santana já respira mais aliviado no comando técnico da equipe.

Para o jogo, o Atlético vai levar para a Venezuela uma equipe bastante alternativa. Vários titulares deixaram o Ceará, após a vitória pelo Campeonato Brasileiro, direto para Belo Horizonte. Dos atletas principais, somente Fábio Santos, Rever, Igor Rabello e Luan.

FICHA TÉCNICA:
ZAMORA X ATLÉTICO

Local: Estádio La Carolina, Venezuela
Data: 07 de Maio de 2019 (Terça-feira)
Horário: 19h15 (horário de Brasília)
Árbitro: Carlos Hererra Bernal (COL)
Assistentes: Não divulgados

 

ATLÉTICO – Cleiton, Patric, Rever, Igor Rabello, Fábio Santos, José Welison, Adilson, Luan, Maicon Bolt, Daniel Penha e Rafael Papagaio.
Técnico: Rodrigo Santana.

ZAMORA – Quintero, Gonzalez, Kevin, Guilherme Paiva, Gustavo Rojas, Pedro Ramirez, Jader Rodriguez, Graterol, Nino, Soto, Carlos Castro.
Técnico: Navas.

No último minuto de jogo, com um gol de cabeça, o Atlético venceu o Ceará, por 2 a 1, de virada, no Castelão, e a manutenção da invencibilidade no Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, o Galo avança para a liderança do Campeonato Brasileiro, com nove pontos conquistados. O Ceará, com uma vitória, tem três pontos, na sexta colocação do torneio nacional.

Foi um duelo difícil para o Galo. O atacante Ricardo Bueno, em grande fase no Vozão, marcou o primeiro gol aos 23 do primeiro tempo. Dois minutos depois, Nathan marcou o tento de empate. No finalzinho, Jair subiu mais que todo mundo, em cobrança de escanteio, e colocou o Galo na frente.

O Atlético agora se prepara para o duelo contra o Palmeiras, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Independência – o Galo estuda a possibilidade de mandar a partida para o Mineirão. Já o Ceará vai até o Serra Dourada enfrentar o Goiás, no sábado, às 21h.

Primeiro tempo

O Atlético entrou em campo com sérios problemas para armar sua equipe. O técnico Rodrigo Santana não tinha a disposição o meia Luan e Cazares segue fora ainda sentindo dores – embora o exame de imagem não tenha constatado lesão. Com isso, Nathan ganhou oportunidade.

A partida iniciou com grande intensidade. Os primeiros minutos mostraram que seria uma partida movimentada, com os times buscando o confronto. Vale destacar a disposição defensiva do Atlético. Após Rodrigo Santana assumir o trabalho, o clube mineiro se defende melhor e deu padrão de jogo, algo inexistente na época de Levir Culpi. Sempre quando um jogador do Ceará pegava na bola, no campo de ataque, três atletas do Galo aproximavam.

A primeira grande chance foi do Galo. Aos sete, em contra-ataque rápido, Chará pegou a bola e chutou forte, mas o goleiro conseguiu fazer a defesa.

Lei do Ex

A memória de qualquer atleticano deve brigar contra a imagem que se mostrou no gol do Ceará. Isso porque aos 23, Samuel Xavier cruzou para Ricardo Bueno que colocou a bola no fundo das redes. O atacante venceu o lateral-direito Guga pelo alto para marcar. O detalhe é que a dupla do Ceará já vestiu a camisa atleticana, ambos deixaram a Cidade do Galo pela porta dos fundos, com críticas pelos serviços prestados.

Galo empata rapidamente

No lance seguinte ao gol sofrido, o Atlético buscou o ataque pela direita. Após troca de passes entre Guga e Geuvânio, o ala cruzou e Nathan dominou, aos 25, já dentro da área, e mandou para o fundo das redes, garantindo seu segundo gol com a camisa do Atlético.

Após o tento, o Galo seguiu melhor em campo. A equipe conseguia ter mais a bola nos pés e pela direita, Geuvânio apresentava uma ótima opção de ataques. O Atlético não dava espaços ao Ceará e quando a equipe da casa ficava com a bola nos pés, não conseguia avançar nas linhas atleticanas.

Após determinado momento do jogo, o Atlético entendeu o jogo do Ceará, com várias bolas passando pelos pés do lateral Samuel Xavier e isso facilitou a situação, pois com a marcação mais apertada naquele lado o Ceará não conseguia mais escapar.

No finalzinho, o Ceará quase desempatou. Em cobrança de falta de Thiago Carleto, o goleiro Victor falhou e a bola pegou na trave. No rebote, o ataque cearense não conseguiu aproveitar.

Segundo tempo

Na volta para a etapa complementar, o Ceará voltou com mais consistência. O Atlético se defendia com qualidade, da mesma maneira que estava, mas não tinha, nos primeiros minutos, uma saída com qualidade.

Aos 10, em cruzamento na área, Ricardo Bueno colocou a cabeça na área e mandou a bola para o fundo das redes. O árbitro de vídeo entrou na história e anulou o tento, pois o camisa 9 estava um passo a frente do lateral-esquerdo Fábio Santos.

Depois do tento anulado, o Galo voltou a ter melhor comportamento em campo e passou a controlar a partida. Se defendendo bem, com qualidade, quando era necessário, mas trocando mais passes.

Aos 25 foi à fez de o Galo parar no VAR. Em cruzamento na área, Ricardo Oliveira aproveita a chance para colocou para dentro, mas durante a comemoração ele viu que o juiz consultou o árbitro de vídeo. O lance foi anulado porque o zagueiro Igor Rabello estava impedido e participou ativamente na situação.

No último minuto, Jair, de cabeça, aproveitou a cobrança de escanteio e colocou a bola no fundo das redes para dar a vitória ao Galo.

FICHA TÉCNICA
CEARÁ 1 X 2 ATLÉTICO-MG

Local: Arena Castelão, Fortaleza
Data: 04 de maio de 2019 (Sábado)
Horário: 21h30(de Brasília)
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza (SP)
Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Bruno Salgado Rizo (SP)

Gols: Ricardo Bueno, aos 23 do primeiro tempo (Ceará); Nathan, aos 25 do primeiro tempo, Jair, aos 48 do segundo tempo (Atlético)
Cartões: Jair (Atlético)

 

CEARÁ: Diogo Silva; Samuel Xavier, Tiago Alves, Luiz Otávio e Thiago Carleto; Fabinho, Edinho, Ricardinh0 (Bergson), Chico (Matheus Gonçalves), Fernando Sobral e Ricardo Bueno (Pedro Ken).
Técnico: Enderson Moreira

ATLÉTICO–MG: Victor, Guga, Igor Rabello, Rever, Fábio Santos, José Welison, Elias, Nathan (Jair), Geuvânio (Maicon), Chará e Ricardo Oliveira (Rafael Papagaio)
Técnico: Rodrigo Santana

Após sofrer três gols no início, o Fluminense reagiu e conseguiu vencer o Grêmio por 5 a 4, neste domingo, em Porto Alegre, pelo Campeonato Brasileiro. Com o resultado, os cariocas conquistam sua primeira vitória e deixam a lanterna da Série A. Já os gaúchos seguem com apenas um ponto e seguem na zona de rebaixamento.

O Grêmio iniciou com tudo a partida e abriu 3 a 0 com 20 minutos, após gols de André, Everton e Jean Pyerre. Ainda na etapa inicial, o Fluminense reagiu e diminuiu após gols de Yonny González e Luciano. No segundo tempo, os visitantes conseguiram a virada com Matheus Ferraz e Pedro. Kannemann deixou tudo igual para os gaúchos, mas nos acréscimos, Yonny González marcou o quinto para decretar a vitória dos cariocas.

Na próxima rodada, o Fluminense terá o clássico contra o Botafogo, no sábado, no Maracanã. No mesmo dia, o Grêmio vai até a capital paulista para enfrentar o Corinthians.

O jogo – O Grêmio começou a partida já pressionando o Fluminense e abriu o placar logo aos cinco minutos. Cortez cruzou rasteiro para a área e André escorregou para mandar para a rede, sem chance para Rodolfo.

Mesmo depois do gol, os donos da casa seguiram melhores em campo e rapidamente ampliaram a vantagem na Arena. Aos 12 minutos, Alisson cruzou pela direita e Everton cabeceou cruzado para a rede.

O Fluminense mal passava do meio, pois continuava sendo pressionado pelos gremistas. Os gaúchos mantiveram o ritmo e chegaram ao terceiro aos 21 minutos. Jean Pyerre tabelou com André e tocou na saída de Rodolfo.

Com a ampla vantagem, o Grêmio diminuiu o ritmo e passou a administrar o resultado. Com isso, o Fluminense melhorou na partida e conseguiu buscar o ataque com mais intensidade. Os cariocas chegaram ao primeiro gol aos 38 minutos. Após troca de passes entre Caio Henrique e Luciano, a bola chegou em Yony González, que mandou para a rede.

O gol animou os visitantes, que marcaram o segundo aos 40 minutos, após falha de Julio César. O goleiro tentou driblar Luciano, mas perdeu a bola e viu o atacante empurrar para a rede.

Nos minutos finais, o Grêmio voltou a chegar com perigo. André aproveitou cruzamento e cabeceou fraco. Maicon tentou se esticar para colocar para o gol, mas não alcançou a bola. O Fluminense conseguiu equilibrar o confronto, mas teve que se contentar em ir para o intervalo atrás no marcador na Arena.

No segundo tempo, quem começou a todo vapor foi o Fluminense. Com um minuto e meio, os cariocas perderam duas chances de empatar o jogo. Na primeira, Bruno Silva pegou rebote na entrada da área e chutou para grande defesa de Julio Cesar. No cobrança de escanteio seguinte, Matheus Ferraz cabeceou, mas parou em mais uma defesa difícil do goleiro gremista.

Após os sustos, o Grêmio tentou esboçar uma reação, mas viu o Fluminense assustar novamente aos sete minutos. Em mais uma cobrança de escanteio, novamente Matheus Ferraz apareceu para cabecear. Desta vez, a bola veio mais fraca, mas Julio Cesar foi obrigado a espalmar para fora.

De tanto insistir, os visitantes chegaram ao empate aos nove minutos. Em falta cobrada na área, Luciano cabeceou para o gol, mas Julio Cesar fez a defesa. Só que Matheus Ferraz estava atento para pegar o rebote e mandar para a rede.

Após o empate, o Grêmio conseguiu equilibrar o confronto e passou a ter mais posse de bola, mas não criava boas chances. O Fluminense focou nos contra-ataques e chegou a virada aos 26 minutos. Kannemann agarrou Matheus Ferraz na área e o árbitro marcou pênalti. Pedro cobrou com categoria para colocar os cariocas a frente no placar.

Com o revés, os donos da casa foram com tudo em busca do empate. Com isso, o jogo ficou aberto, pois o Fluminense seguia buscando os contra-ataques. O Grêmio quase marcou aos 34 minutos. Marinho aproveitou erro de Bruno Silva, entrou na área, mas chutou por cima do travessão. A resposta dos vistantes veio em seguida. Em avanço rápido, Daniel finalizou para boa defesa de Julio César.

Os gaúchos seguiram insistindo e na base da raça chegou ao quarto gol, aos 38 minutos. Após cobrança de escanteio, Kannemann subiu sozinho e cabeceou para a rede.

Nos minutos finais, o confronto ganhou emoção, pois os dois times foram em busca da vitória. O Grêmio quase virou em chute de longe de Luan. Rodolfo estava atento para fazer boa defesa. Depois, foi a vez de Cortez cruzar e André não conseguir a finalização. Os lances animaram os gaúchos, que assustaram em chute de Marinho que parou no goleiro carioca. Quando parecia que o jogo terminaria, o Fluminense que marcou o quinto, nos acréscimos. Yonny González aproveitou rebote dado por Kannemann e chutou sem chance para Julio César para dar números finais na Arena.

FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 4 X 5 FLUMINENSE

Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre-RS
Data: 05 de maio de 2019, domingo
Horário: 19h00 (de Brasília)
Árbitro: Raphael Claus (Fifa-SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (Fifa-SP) e Neuza Inês Back (Fifa-SP)
VAR: Thiago Duarte Peixoto (SP) auxiliado por Rodrigo Batista Raposo (DF) e Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP)

Renda: R$ 266.323,00
Público: 8.390 pagantes
Cartões amarelos: Kannemann e Matheus Henrique (Grêmio); Guilherme (Fluminense)
GOLS
GRÊMIO: André, aos 5min do primeiro tempo; Everton, aos 12min do primeiro tempo; Jean Pyerre, aos 21min do primeiro tempo; Kannemann, aos 38min do segundo tempo
FLUMINENSE: Yony González, aos 38 min do primeiro tempo e 46min do segundo tempo; Luciano, aos 40min do primeiro tempo; Matheus ferraz, aos 9min do segundo tempo; Pedro, aos 26min do segundo tempo

 

GRÊMIO: Paulo Victor, Léo Moura, Michel, Kannemann e Cortez; Matheus Henrique, Maicon (Felipe Vizeu), Jean Pyerre (Luan) e Alisson (Marinho); Everton e André
Técnico: Renato Gaúcho

FLUMINENSE: Rodolfo, Gilberto, Matheus Ferraz, Nino e Caio Henrique; Airton (Daniel), Bruno Silva, Allan; Guilherme (Pedro), Luciano (Igor Julião) e Yonny González
Técnico: Fernando Diniz

O São Paulo sofreu, mas conseguiu sair de campo com o empate em 1 a 1 contra o Flamengo neste domingo, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Recebento o Rubro-Negro no estádio do Morumbi, a equipe comandada pelo técnico Cuca começou a partida de forma bastante intensa, por pouco não abriu o placar logo aos dois minutos de jogo, mas sofreu o gol logo na sequência e teve de passar todo o duelo atrás do placar. Entretanto, de tanto insistir, o Tricolor teve seu esforço recompensado com Tchê Tchê,  herói dos donos da casa, já na reta final de partida, evitando o que seria a primeira derrota na competição. O gol dos visitantes foi marcado por Berrío.

Sem um lateral-direito de origem, Cuca apostou no jovem Walce contra o Flamengo. O garoto fez sua estreia na equipe profissional e jogou em três posições diferentes: lateral, volante e, posteriormente, zagueiro, que é a sua real função. Liziero, que havia ficado ausente dos últimos quatro jogos do São Paulo, voltou ao time, mas sofreu com a falta de ritmo. Quem acabou sendo o principal destaque foi Tchê Tchê, mais uma vez muito bem, chamando a responsabilidade e sendo coroado com o gol do empate.

Já a grande preocupação é Alexandre Pato. O atacante foi alvo de uma cotovelada de Thuler ainda no primeiro tempo e teve de ser substituído por Everton. O jogador do Flamengo levou apenas cartão amarelo, decisão equivocada do árbitro Ricardo Marques Ribeiro.

Agora, o Tricolor terá de correr atrás do prejuízo no próximo domingo, fora de casa, contra o Fortaleza, na Arena Castelão. O confronto marcará o reencontro de Rogério Ceni com o clube no qual é ídolo. Para esta partida, Igor Vinícius, que teve de cumprir suspensão, voltará a ficar à disposição do técnico Cuca para a lateral direita. 

O jogo – O São Paulo começou a partida de forma avassaladora. Pressionando o Flamengo em seu campo de defesa e imprimindo um ritmo bastante intenso, o Tricolor por pouco não abriu o placar logo aos dois minutos de jogo, quando Pato tocou para Reinaldo de calcanhar, o lateral-esquerdo invadiu a área e tocou para Tchê Tchê, que finalizou de primeira, mas viu Trauco aparecer no meio do caminho para salvar o time carioca.

Apesar de sofrer grande pressão do Tricolor, o Flamengo respondeu rápido abrindo o placar aos sete minutos. Diego tocou para Berrío, que fez o pivô na entrada da área, tocou para Hugo Moura e apareceu para completar para o gol no segundo pau, jogando um balde de água fria na inflamada torcida são-paulina no Morumbi.

Daí em diante o São Paulo caiu de ritmo e só não sofreu o segundo gol porque o árbitro marcou impedimento do ataque do Flamengo aos 20 minutos, quando Dantas aproveitou cobrança de falta de Diego para carimbar o travessão de cabeça e, no rebote, Lincoln mandou para as redes.

Apesar de não retomar a intensidade dos primeiros minutos de jogo, o Tricolor por pouco não empatou a partida com Antony aos 25 minutos. Depois de jogada ensaiada malsucedida, o  camisa 39 recebeu de Toró e, ao tentar cruzar, encobriu o goleiro César, mandando no travessão.

Segundo tempo

Já na etapa complementar o São Paulo armou uma verdadeira blitz no campo de ataque e tentou empatar a partida a qualquer custo. Logo aos nove minutos Hernanes experimentou de fora da área e forçou a defesa de César. Depois, aos 11, a defesa do Flamengo errou feio na saída de bola e entregou para Toró, que tentou resolver sozinho ao invés de esperar Antony e Hernanes passarem e acabou desperdiçando grande oportunidade.

O São Paulo seguiu pressionando o Flamengo e aos 23 minutos a torcida ficou com o grito de gol mais uma vez entalado na garganta. Em cruzamento de Reinaldo pela esquerda, Everton apareceu bem no primeiro pau e completou de primeira, mas a bola bateu em Thuler, rebateu no camisa 22 tricolor e foi para fora. Pouco depois, Tchê Tchê arriscou de fora da área, mandando no ângulo, mas o gol teimava em não sair.

Só que o espírito desse São Paulo comandado por Cuca é de não desistir nunca, e foi essa postura que fez com que a equipe, enfim, arrancasse o empate aos 37 minutos do segundo tempo, quando Hernanes cabeceou forte após cruzamento da esquerda, o goleiro César defendeu à queima-roupa e, no rebote, Tchê Tchê teve toda a tranquilidade do mundo para dominar, levar para o meio e bater forte, estufando as redes e garantindo o suado empate do Tricolor.

FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 1 X 1 FLAMENGO

Local: Estádio do Morumbi, São Paulo (SP)
Data: Domingo, 5 de maio de 2019
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro
Assistentes: Guilherme Dias Camilo e Sidmar dos Santos Meurer
VAR: Emerson de Almeida Ferreira

Público: 38.749 torcedores
Renda: R$ 1.988.361,00

Cartões amarelos: Anderson Martins (São Paulo); Lincoln, Ronaldo, Thuler, Diego, Trauco e Rodinei (Flamengo)
Gols: Tchê Tchê, aos 37 do 2ºT (São Paulo); Berrío, aos 7 do 1ºT (Flamengo)

 

SÃO PAULO: Tiago Volpi; Walce, Anderson Martins (Hernanes), Bruno Alves e Reinaldo (Helinho); Hudson, Tchê Tchê e Liziero, Antony, Alexandre Pato (Everton) e Toró
Técnico: Cuca

FLAMENGO: César; Rodinei, Thuler, Dantas (Rafael Santos) e Miguel Trauco; Hugo Moura, Piris da Motta e Ronaldo; Diego, Berrío (Lucas Silva) e Lincoln (Bruno Henrique)
Técnico: Abel Braga

O Palmeiras voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Neste sábado, o Verdão encarou o Internacional e venceu com um gol de Deyverson no Allianz Parque, em partida fraquíssima das duas equipes. O triunfo suado valeu a liderança provisória da competição ao time de Luiz Felipe Scolari.

Mesmo com o fraco futebol, o Alviverde alcançou números da Academia. São 26 jogos consecutivos sem derrota no Brasileirão, contando as partidas que conduziram ao título brasileiro de 2018. A marca é a mesma do time comandando por Oswaldo Brandão, entre 1972 e 1973.

Com o resultado nesta noite, o Palestra assumiu a liderança provisória do Brasileirão, com sete pontos ganhos. O Inter tem apenas três e está próximo à zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o Porco visita o Atlético-MG, domingo, no Independência. Já o Colorado recebe o Cruzeiro, no mesmo dia, no Beira-Rio. 

O Palmeiras começou o jogo como campeão brasileiro. Com a volta dos titulares, o Verdão se mostrou disposto a abafar os visitantes em busca do primeiro gol. Com apenas três minutos, Dudu desviou de cabeça o arremesso lateral na pequena área e quase abriu o placar.

O fato de o pequenino camisa 7 ganhar facilmente o lance pelo alto indicou aos comandados de Felipão um possível caminho para a vitória. Pouco depois do primeiro susto, a zaga formada por Moledo e Cuesta deixou outro alviverde sozinho em bola parada, mas Deyverson desviou escanteio cobrado por Dudu pela linha de fundo.

Depois de muito insistir, o gol palestrino saiu. Aos 13 minutos, Dudu cobrou novo corner para a área e Deyverson subiu livre, na primeira trave, para cabecear no contrapé de Marcelo Lomba e abrir o marcador. Falha do goleiro colorado, que não deixou a meta, e do sistema defensivo como um todo, por deixar o centroavante sozinho.

Com o Verdão na frente, o jogo tomou outro rumo. Primeiro, ainda com superioridade palestrina, Paolo Guerrero se envolveu em uma série de confusões, que resultaram em cartão amarelo para o peruano, outro para Felipe Melo e bronca em Dudu. Com bola rolando, o camisa 9 não ganhou uma jogada sequer de Luan, Gómeze Felipe Melo.

O Alviverde abdicou de criar a partir da segunda metade do primeiro tempo e se limitou a marcar o Inter. Com eficiência, o time de Felipão não passou sustos, mas viu os adversários chegarem a 59% de posse de bola.

Palmeiras se limita a defender e não passa sustos

Para a etapa final, o Alviverde manteve sua proposta de cozinhar o jogo até o apito final. O Inter de Odair Hellman, por sua vez, propôs mudanças. Guilherme Parede e D’Alessandro entraram nas vagas de Nico López e Sarrafiore. Assim, o Colorado ganhou poder de articulação no meio-campo, Patrick cresceu no jogo, mas não foi suficiente para que os gaúchos realmente levassem perigo.

O Verdão, por sua vez, teve Scarpa e Dudu em suas piores noites. Sem a dupla criativa e com Zé Rafael também mal, o Palestra sequer construiu contra-ataques. A única real chance de gol veio de novo pelo alto, em cruzamento de Dudu para Bruno Henrique, mas Marcelo Lomba fez boa defesa.

Hyoran e Moisés entraram nas vagas de Scarpa e Zé Rafael, porém, pouco contribuíram. Nos dez minutos finais, o Inter se abriu totalmente com a entrada de Rafael Sóbis na vaga de Edenílson, deixando Rodrigo Dourado como único volante de marcação.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 x 1 INTERNACIONAL

Data: 4 de maio de 2019, sábado
Local: Allianz Parque, em São Paulo-SP
Horário: 19 horas (de Brasília)
Árbitro: Wagner Magalhães (Fifa)
Assistentes: Fabio Pereira e Thiago Farinha
VAR: Rodrigo de Sá
Público: 31.549 torcedores.
Renda: R$ 1.952.668,00

Cartões amarelos: Deyverson, Marcos Rocha e Felipe Melo (Palmeiras); Victor Cuesta, Zeca, Guerrero e Sarrafiore (Inter)

GOLS
PALMEIRAS: Deyverson (13/1T)

 

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gómez e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Zé Rafael (Hyoran); Scarpa (Moisés), Dudu (Raphael Veiga) e Deyverson
Técnico: Luiz Felipe Scolari

INTERNACIONAL: Marcelo Lomba; Zeca, Rodrigo Moledo, Victor Cuesta e Iago; Rodrigo Dourado, Edenílson (Rafael Sóbis) e Patrick; Sarrafiore (D’Alessandro), Nico López (Guilherme Parede) e Paolo Guerrero
Técnico: Odair Hellmann

Desfalques, o calor de Manaus, falta de entrosamento… O Corinthians tem argumentos de sobra para se defender, mas a verdade é que mais uma vez a equipe esteve longe de apresentar um grande futebol. Na noite desse sábado, atuando como visitante na Arena da Amazônia, o Timão arrancou um empate por 1 a 1 com o Vasco graças a um golaço de Mateus Vital em jogada puramente individual pela ponta esquerda. Ainda no primeiro tempo, o VAR entrou em ação para o árbitro enxergar pênalti de Carlos em Rossi. Maxi Lopez não perdoou.

Os cariocas alcançaram o primeiro ponto depois de três rodadas no Campeonato Brasileiro, enquanto os corintianos chegaram a quatro pontos, temporariamente na quinta colocação na tabela de classificação. 

Marcos Valadares resolveu fazer cinco mudanças no time do Vasco em busca de uma reação da equipe vascaína. Já Carille deixou seis titulares em São Paulo e apostou em um time bastante modificado para o duelo no norte do país.

Nesse cenário o que se viu no primeiro tempo foi um Vasco com muito mais apetite pela vitória. É bem verdade que os cariocas foram para cima na base da velocidade e da vontade, nem tanto pela técnica. De qualquer forma, colocaram os paulistas em dificuldade.

A bola chegava à área de Cássio, principalmente por meio de cruzamentos perigosos e deixava os corintianos aflitos. A salvação do Corinthians se deu pelo talento individual de Mateus Vital.

A cria vascaína, que já fora fatal no duelo pelo Brasileirão do ano passado, voltou a brilhar justamente contra seu ex-time. Em linda jogada individual pela ponta esquerda, o camisa 22 entrou na área, se manteve em pé e bateu sem chances para Sidão, que fazia nesse sábado sua estreia no gol vascaíno.

O gol, porém, refletiu em um recuo ainda mais acentuado dos corintianos. O castigo pela postura nada ousada aconteceu aos 35. Carlos atropelou Rossi dentro da área Rodrigo D’alonso Ferreira precisou de três minutos no vídeo para mudar de ideia e assinalar o pênalti. Na cobrança, Maxi López não deu a mínima chance para Cássio.

O panorama se manteve para a etapa final. Carille, então, colocou Clayson, Ramiro e Pedrinho nas vagas de André Luis, Richard e Vital. As trocas “seis por meia dúzia” não mudaram a postura da equipe em campo. Apenas serviram para dar mais fôlego ao time.

Valdívia, Jairinho e Bruno César mantiveram ao plano do Vasco de buscar a todo custo os primeiros três pontos no Brasileirão, enquanto o Corinthians parecia satisfeito com o empate, especulando apenas os contra-ataques.

Assim, sem grande inspiração de lado a lado, o placar não foi mais alterado. E o apito final acabou por frustrar a todos, tanto dentro quanto fora de campo.

Se o desgaste físico e o grande problema acusado pelo Corinthians, agora o time terá uma semana livre pela frente. O próximo desafio é o Grêmio, sábado, em Itaquera. O Vasco, que conseguiu seu primeiro ponto na competição, reeditará o confronto com o Santos, no Pacaembu, no dia seguinte. Os alvinegros se enfrentaram recentemente pela Copa do Brasil, e deu Peixe.

FICHA TÉCNICA
VASCO 1 X 1 CORINTHIANS

Local: Arena da Amazônia, em Manaus (AM)
Data: 4 de maio de 2019 (Sábado)
Horário: 19h (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo D’alonso Ferreira (SC)
Assistentes: Kleber Lucio Gil (Fifa-SC) e Carlos Berkenbrock (SC)
Cartões amarelos: Raul, Claudio Winck (VAS)
Público: 23.954 pagantes / 25.779 total
Renda: R$ 1.707.770,00

GOLS:
Vasco: Maxi López, aos 38 minutos do 1T
Corinthians: Mateus Vital, aos 16 minutos do 1T

 

VASCO: Sidão; Claudio Winck, Ricardo, Luiz Gustavo e Danilo Barcelos; Raul, Lucas Mineiro, Yan Sasse (Jairinho) e Yago Pikachu (Bruno César); Maxi López e Rossi (Valdivia).
Técnico: Marcos Valadares

CORINTHIANS: Cássio, Michel, Marllon, Pedro Henrique e Carlos; Ralf e Richard (Ramiro); André Luís (Clayson), Jadson e Mateus Vital; Vagner Love
Técnico: Fábio Carille

Com 100% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro, o Atlético viaja para enfrentar, neste sábado, o Ceará, duelo que será realizado no Castelão, às 21h (de Brasília), pela terceira rodada do certame nacional.

O Galo faz parte do trio 100% no Brasileirão. A equipe tem seis pontos e está na segunda colocação: pior que o São Paulo e melhor que o Santos, todos com seis pontos, mas separados pelos critérios de desempate.

Para a partida, o técnico Rodrigo Santana tem uma série de problemas. O principal problema está com Luan. O jogador vem se comportando como meia, participa ativamente da armação de jogadas do Galo, mas não viajou. Ele ficará em Belo Horizonte para se recuperar fisicamente após sequência de jogos.

 

A opção para a vaga de Luan seria Vinícius Goes. No entanto, o meia também não viajou, segundo o clube por opção do treinador. Desta forma, Nathan deve ser a opção para o lugar. Ele vem sendo utilizado em algumas oportunidades, mas ainda não agrada.

Outros jogadores ficaram em Belo Horizonte para aprimorar a parte física. Os casos quem chamam atenção é David Terans, que há algum tempo não é titular e tem poucas oportunidades, e Alerrandro, que também não conta com a titularidade.

Rodrigo Santana tem ainda outros dois problemas de ordem médica: o volante Adilson sentiu problemas na panturrilha direita e não vai para a partida e Cazares segue tratando um edema muscular.

O Ceará tem um bom início de Campeonato Brasileiro. A equipe tem três pontos, uma vitória e uma derrota. O triunfo foi na estreia, com goleada por 4 a 0 sobre o CSA. Na rodada anterior, a equipe perdeu para o Cruzeiro, por 1 a 0, no Mineirão, mas parou no goleiro Fábio que defendeu um pênalti e não deixou o Vozão empatar durante o jogo.

A equipe poderá contar com Thiago Galhardo. O atleta foi regularizado e vai para o jogo contra o Atlético, neste sábado.

FICHA TÉCNICA
CEARÁ X ATLÉTICO-MG

Local: Arena Castelão, Fortaleza
Data: 04 de maio de 2019 (Sábado)
Horário: 21h30(de Brasília)
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza (SP)
Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Bruno Salgado Rizo (SP)

 

CEARÁ: Diogo Silva; Samuel Xavier, Tiago Alves, Luiz Otávio e Thiago Carleto; Fabinho, Auremir, Ricardinho, Chico, Leandro Carvalho e Ricardo Bueno.
Técnico: Enderson Moreira

ATLÉTICOMG: Victor, Guga, Igor Rabello, Rever, Fábio Santos, José Welison, Elias, Nathan, Geuvânio, Chará e Ricardo Oliveira
Técnico: Rodrigo Santana

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