PF faz operação contra quadrilha especializada na lavagem de dinheiro do tráfico de drogas através de imóveis

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (13), a Operação Spollium, visando desarticular quadrilha especializada na lavagem de dinheiro do tráfico de drogas internacional através de imóveis. São cumpridos três mandados de busca e apreensão e realizado sequestro de 39 imóveis, com valor estimado em R$ 4 milhões nas cidades de Ponta Porã, Santos (SP) e Presidente Prudente (SP). 

O grupo é ligado ao traficante “Galã”, que por muito tempo atuou no crime na região de fronteira, condenado pela prática de diversos crimes, tais como tráfico de drogas, organização criminosa, receptação, posse e porte de arma de fogo, homicídios e uso de documento falso. 

As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal de Campo Grande.

Conforme a Polícia Federal, as investigações demonstraram a existência de pessoas físicas e jurídicas como “laranjas” da organização para a movimentação de valores e a ocultação do patrimônio ilícito adquirido com o tráfico de drogas. 

Através da análise dos materiais apreendidos em investigações anteriores, a Polícia Federal teve acesso a diversas planilhas de gastos e contabilidade referentes ao tráfico de entorpecentes, controle de veículos e imóveis registrados em nome de terceiros. 

Foi possível estabelecer clara conexão entre os bens que estão sendo apreendidos e sequestrados na Operação deflagrada hoje e a atividade criminosa.

Além do sequestro dos bens imóveis, a Justiça Federal determinou, também, o bloqueio de valores nas contas bancárias dos investigados e o cumprimento dos três mandados de busca e apreensão em endereços vinculados ao grupo criminoso.

As ações reforçam a diretriz de atuação da Polícia Federal relativa a desestruturação das grandes organizações criminosas com a responsabilização penal de seus integrantes e a constrição dos recursos patrimoniais, garantindo que os bens e valores obtidos com as práticas ilícitas retornem ao Estado e à sociedade. 

Por suas condutas, os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850/2013) e lavagem de dinheiro (Lei 9.613/98), cujas penas somadas podem ultrapassar 18 anos de reclusão. 

O nome da Operação, “Spollium”, significa pilhagem em latim, sendo uma referência aos bens obtidos com atividades ilícitas pela organização criminosa.

Dourados News

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