Governo troca comandos da PM em cidades atingidas pela “Avalanche”

O Governo do Estado trocou os comandos da Polícia Militar em quatro cidades alvos da Operação Avalanche, desencadeada na sexta-feira passada (15) mirando suspeita de envolvimento dos servidores em esquema de facilitação no transporte de cigarros contrabandeados do Paraguai. 

As medidas constam na edição de hoje (18) do Diário Oficial e foram assinadas pelo comandante-geral da PM, Waldir Ribeiro Acosta. 

Foram dispensados da função de comandantes de batalhão os tenente-coronel Wesley Freire de Araújo (Naviraí), Carlos Silva (Dourados), Josafa Pereira Dominoni (Campo Grande) e o major Luiz Cesar de Souza Herculano (Coxim). 

No lugar deles o governo designou: Rodrigo Alex Potrich (Naviraí), Juracy Pereira da Paz (Dourados), José Carlos Rodrigues  (Campo Grande) e Adriano Rodrigues de Oliveira (Coxim) para os cargos. 

Na mesma edição do Diário Oficial, outro alvo da operação, Jidevaldo de Souza Lima, ocupante do cargo de chefe da 4ª Seção, na Capital, deu lugar a Anderson Rezende Diniz, que deixou a Diretoria de Gestão do Presídio Militar, passando a ser ocupada por Adilson Alves de Macedo. 

Os cinco servidores do alto escalão da Polícia Militar no Estado foram presos preventivamente na sexta.

Além deles, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) prendeu Kleber Haddad Lane, ex-diretor do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e ocupante da função de superintendente da Superintendência de Assistência Socioeducativa e o tenente-coronel Erivaldo José Duarte Alves, ex-comandante da PM em Sidrolândia.

No mesmo dia os policiais cumpriram 13 mandados de busca e apreensão em seis cidades. Em Dourados, a casa do tenente-coronel Carlos Silva foi alvo de buscas. 

A Operação Avalanche faz parte da terceira fase Oiketicus, desencadeada em maio de 2018 e apura suspeita de pagamento de propinas a policiais que facilitavam o tráfego de veículos com cigarros contrabandeados do Paraguai pelas rodovias de Mato Grosso do Sul.

De acordo com as investigações do MPE (Ministério Público Estadual), os valores desembolsados pelos criminosos aos servidores corruptos variavam de acordo com o cargo ocupado por eles. 

Ainda conforme o MPE, na operação são apurados vários crimes, entre eles o de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Dourados News

 

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