O parlamentar teve 10 votos contrários à sua cassação, contra cinco favoráveis em todas as acusações.

Na sessão que chamou a atenção pela prisão dos vereadores Cirilo Ramão (MDB) e Pedro Pepa (DEM), o ex-líder da prefeita Délia Razuk (sem partido) na Câmara, vereador Junior Rodrigues (PL), foi absolvido da acusação de crime de responsabilidade político administrativa na noite desta sexta-feira (30), na Casa de Leis. 

O parlamentar teve 10 votos contrários à sua cassação, contra cinco favoráveis em todas as acusações. Juarez de Oliveira (MDB) se ausentou. Para a perda do mandato eram necessários maioria absoluta entre os edis, ou seja, 13.

Junior foi denunciado pela ex-vereadora e advogada Virgínia Magrini em maio deste ano, com base em dados da CGU (Controladoria-Geral da União) apontando uma suposta participação de funcionários e ex-assessores do gabinete do parlamentar junto a empresas que prestam serviço à prefeitura. 

Os vereadores contrários à cassação acompanharam o voto do relator da comissão, Silas Zanata (Cidadania), que alegou ‘meras suposições’ nas acusações feitas contra Junior Rodrigues. 

Em sua argumentação, ele afirma que “(...) a CGU trata a eventual participação do Edil como meras suposições (aqui destaco que a CGU/MS se utiliza do termo ‘haver indícios’ de ilícitos, sem no entanto afirmar quais e por qual meio prova tais possibilidades), portanto inservível para o fim de desejado na denúncia, qual seja, a perda do mandato parlamentar do Denunciado (sic)”.

Julgamento

A sessão de julgamento teve início às 16h20 com a leitura do relatório finalizado pela comissão processante e depois foi aberta para a uso da tribuna por parte dos parlamentares. 

Olavo Sul (Patriota), Bebeto (PL), Daniela Hall (PSD) e Sérgio Nogueira (PSDB) usaram o microfone para justificar os respectivos posicionamentos. 

Logo em seguida, a defesa de Junior foi realizada através dos advogados Vander Medeiros e Rafael Medeiros da Costa, que por pouco mais de 1h argumentaram para convencer o plenário da inocência do vereador.

Em meio ao discurso, por volta de 17h40, policiais civis entraram na Câmara em posse de mandados de prisão e levaram Cido e Pepa. Mesmo assim, o ato continuou. 

Ao término da fala dos advogados, pouco antes da votação, a sessão foi suspensa por 10 minutos. 

Logo depois, os parlamentares decidiram em absolver Junior Rodrigues, salvando o mandato dele. 

Se posicionaram favoráveis à permanência do parlamentar no cargo os vereadores Romualdo Ramin (PDT), Braz Melo (PSC), Silas Zanata (Cidadania), Jânio Miguel (PL), Bebeto (PL), Maurício Lemes (PSB), Sérgio Nogueira (PSDB), Olavo Sul (Patriota), Carlito do Gás (Patriota) e Cido Medeiros (DEM). 

Favoráveis à acusação, foram os vereadores Elias Ishy (PT), Madson Valente (DEM), Toninho Cruz (PSB), Daniela Hall (PSD) e Alan Guedes (DEM).

Ao final da sessão Junior Rodrigues desabafou. "Ficar tranquilo numa situação dessa de julgamento não é fácil, mas eu estava com a consciência tranquila porque eu não havia praticado nenhum ato irregular. Eu esperava que a decisão fosse positiva, para dar continuidade nos meus trabalhos. Estou feliz por terem reconhecido a minha inocência".

Dourados News

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