Governo publicou tabela com o reajuste de 34%; valor não inclui outros adicionais, como o noturno, que aumenta o salário em mais 10%
Com o reajuste de 34% aplicado aos professores temporários da Rede Estadual de Mato Grosso do Sul, o salário deles poderá chegar a R$ 6.043,40 para uma jornada de 40 horas.
Os valores foram publicados na edição de hoje do Diário Oficial de Mato Grosso do Sul. O aumento já é válido para os contratos que começaram em fevereiro.
Nesta modalidade, professores com nível médio ou magistério, recebem R$ 3,9 mil para 40 horas; quem tem graduação sem licenciatura, R$ 4.428,00; graduação com licenciatura, R$ 4.920,00; especialização, R$ 5.427,92; e quem tem mestrado ou doutorado, R$ 5.412,00.
A partir do dia 1º de abril este valor fica ainda maior para os professores temporários com graduação. Quem tem graduação, mas não tem licenciatura, ganhará R$ 4.944,60; para a graduação sem licenciatura, o salário será de R$ 5.494,00; quem é graduado e tem especialização, ganhará a partir de abril R$ 5.860,18 por 40 horas; e quem tem mestrado ou doutorado: R$ 6.043,40.
Reajuste
O aumento de 34% no salário dos professores foi anunciado no dia 23 de fevereiro e será em duas etapas, com 20% em fevereiro, e 14% a contar de abril.
Além do reajuste, os professores temporários já dispõem de mudanças importantes em seu contrato, como a duração do tempo de contratação, que é de até 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período. No modelo antigo estes profissionais ficavam até 80 dias sem atividades durante o ano letivo.
As mudanças ocorreram após a lei complementar nº 266, de julho de 2019, que ainda possibilitaram a estes professores o direito assegurado de férias e gratificação natalina, assim como licença para tratamento de saúde, estabilidade às gestantes, de até cinco meses após o parto e incentivos por atuação em escolas de difícil acesso.
Para aqueles que trabalham no período noturno, existe o direito ao adicional de 10% e aos que atuarem nas unidades prisionais ou de internação, este adicional chega a 30%. Todas estas medidas visam valorizar os professores contratados, criando melhores condições de trabalho, para que isto se reflita em um aprendizado de mais qualidade aos alunos da rede estadual de ensino.
Correio do Estado