Expectativa é de demora para reposição do nível de água, com menos chuva prevista para o verão

Chuvas que caíram nas útlimas semanas em Mato Grosso do Sul não foram suficientes para repor o nívels de água dos principais rios do Estado, que continuam em situação crítica.

De acordo com o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, a situação é mais preocupante no Rio Paraguai, que tem a maior parte de sua extensão abaixo do nível mínimo.

“Vamos ter um longo período ainda de não reposição do volume normal dos rios. A previsão é de que nesse Verão as chuvas não ocorram com a intensidade de anos anteriores”, disse.

O secretário afirmou ainda que as chuvas amenizaram a situação dos incêndios florestais, mas se mantém o alerta de novos focos decorrentes de raios, como já ocorre na região da Serra do Amolar.

Prognósticos apresentados em reunião da Sala de Crise do Pantanal apontam que a o Estado enfrenta a seca mais longa da história do Pantanal, com graves consequências para a fauna e flora, e as previsões de chuvas abaixo da média para os próximos meses.

Boletim da Sala de Situação do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), divulgado nesta sexta-feira (6), mostra que em quatro pontos de medição, o rio Paraguai apresenta níveis abaixo do mínimo, portanto considerada situação de emergência.  

Na região do Porto Esperança o nível do rio está 72 centímetros abaixo do mínimo, e em Ladário, apesar de haver subido um pouco, ainda continua com 14 centímetros abaixo do mínimo medido pela régua.

Já os rios Aquidauana, Miranda, Piquiri e Taquari estão em melhores condições.  

Desde o início de novembro, em apenas um ponto do rio foi registrada chuva e de apenas 1,2 milímetro. Nos demais não houve precipitações ainda nesse mês.

Para o ano, previsão é de que não ocorra transbordamento dos rios da Bacia do Alto Paraguai e que inundação da planície pantaneira seja menor.

Calor extremo, que chegou a atingir 44°C no Estado, baixa umidade e seca prolongada fez com que este ano tivesse recorde de focos de incêndios no Pantanal, com mais de 20 mil focos de incêndios na região até então.

Correio do Estado

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