Prefeita Délia exonera 28 servidores nomeados

Mais de um mês após determinar o contingenciamento de R$ 31 milhões do orçamento municipal deste ano e pedir ao secretariado uma lista com nomes de comissionados para exonerações, a prefeita Délia Razuk (PL) começou nesta quarta-feira (3) a promover cortes na Prefeitura de Dourados. Ela exonerou 28 servidores nomeados que em junho custaram pouco mais de R$ 61 mil em salários.

Informadas por meio do Decreto “P” nº 2017 de 02 de julho de 2019, publicado na edição de hoje do Diário Oficial do Município, as exonerações válidas a partir dessa data afetaram servidores que tiveram vencimentos brutos entre R$ 1.341,09 e R$ 4.926,31, conforme apurado no Portal da Transparência do Município.

Foram cortados dos quadros da prefeitura ocupantes de cargos comissionados de assessores I, II, III e IV, assessor de comunicação, assessores de planejamento e jurídico, diretores de Saúde Indígena e de Assuntos Habitacionais, além de gerentes de núcleo.

Nem mesmo um assessor III, DGA-6, que goza de Licença Médica para Tratamento de Saúde com validade de 27 de fevereiro deste ano até 31 de março de 2020 com benefício pago pelo INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social), escapou do facão.

Somente ele não teve registro encontrado pela reportagem no Portal da Transparência.

A reportagem apurou que os outros 27 exonerados hoje consumiram, juntos, R$ 61.839,93 da folha de pagamentos de junho. Entre eles, os vencimentos brutos variaram de R$ 1.341,09 a R$ 1.689,70, R$ 1.788,07, R$ 2.413,86, R$ 3.433,33, R$ 3.448,41, e no caso do mais elevado, chegou a R$ 4.926,31.

Na quinta-feira (27), a prefeita Délia Razuk já havia revogado as designações de confiança que garantiam bônus de 10% a 50% nos vencimentos de 20 servidores das secretarias municipais de Saúde e de Assistência Social e limitou em 10% as gratificações concedidas para oito procuradores municipais com salários entre R$ 17 mil e R$ 41 mil na folha de maio.

Dourados News

 

Descoberto no dia 2 de abril, o buraco que desde então bloqueia a Avenida Presidente Vargas, em Dourados, complou três meses na terça-feira (2). No gigantesco canteiro de obras, a empresa contratada pela prefeitura via dispensa de licitação por R$ R$ 496.557,75 mantém sete operários, hoje praticamente parados, já que aguardam a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) retirar tubulações.

Empresários da região prejudicados pela queda brusca de movimento por causa do bloqueio dessa via de acesso à cidade queixam-se da lentidão do serviço, realizado de segunda-feira a sexta-feira por poucos trabalhadores. Segundo a administração municipal, o prazo de conclusão da obra é de três meses, em setembro.

Em visita ao local na manhã de hoje, a reportagem apurou com Silvio Alves Benites, encarregado da obra executada pela Planacon, que somente após a retirada de duas redes de água de 250 e 150 será possível dar andamento ao trabalho iniciado em 14 de junho. A expectativa é que isso ocorra até o próximo final de semana.

“A metade nós já estamos concluindo, e a outra metade, depois que eles retirarem os canos, a gente termina. Vai cavar a metade ainda”, explicou. Nesse trabalho, ele informou já ter encontrado a antiga rua existente no local anos atrás e até parte de uma ponte que foi única alternativa de travessia da região na década de 1960.


De acordo com o encarregado da obra, após finalizar as escavações que já atingiram 11 metros de profundidade, será feita a galeria para correr o Córrego Laranja Doce, que corta a região norte de Dourados. “Vamos escavar, depois aterra com pedra e concreto de 15 centímetros, e coloca a aduela, que é uma galeria de dois e meio de largura por dois e meio altura”, detalha. Somente depois o pavimento deve ser refeito.

Segundo Benites, a rede antiga, que ruiu com o aumento do volume de água e gerou esse enorme buraco, era bem menor. “Antes o que tinha aqui era quatro tubos de 80, agora vai ficar cinco metros de boca. É um serviço para toda vida”, afirma.

Procurada via assessoria de imprensa para informar quando vai retirar os canos que ainda atrasam a obra da Avenida Presidente Vargas, a Sanesul ainda não enviou resposta. A assessoria disse que o posicionamento seria encaminhado no período da tarde.

Dourados News

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